Tripoli, Líbia – Os cinco diplomatas raptados sexta-feira e sábado em Tripoli foram libertos, anunciou o vice-ministro líbio dos Negócios Estrangeiros, Abdelrazzak al-Karouidi, sem dar detalhes sobre as condições da sua libertação.
”Os cinco diplomatas egípcios e um outro trabalhador da embaixada do Egito em Tripoli foram libertos” domingo à noite, indicou Al-Karouidi.
“Os cinco diplomatas estão agora nas suas casas e a sua segurança está garantida. Eles foram bem tratados e estão em boa saúde”, disse o governante líbio.
Por sua vez, o chefe do Centro das Operação dos Thowar (ex-rebeldes) da Líbia, Choaban Hadiya, anunciou que as autoridades egípcias o libertaram domingo na sequência da sua detenção por falta de documentos de estada.
Ele afirmou, numa entrevista ao canal Al-Nabaa, que os problemas pelos quais foi ouvido pelos serviços competentes egípcios ”são muito simples e concernem o atraso que teve nos procedimentos para regularizar a sua estada”.
Ele desmentiu que a sua detenção esteja ligada a questões políticas.
Segundo fontes seguras, a libertação dos cinco diplomatas egípcios surgiu na sequência de um acordo ligado à libertação de Choaban Hadiya.
As autoridades egípcias confirmaram sábado a detenção de Hadiya, assegurando ao mesmo tempo que ”ele será liberto se os inquéritos não provarem nada contra ele”.
O Congresso Nacional Geral, a mais alta autoridade política e legislativa da Líbia, tinha pedido às autoridades egípcias para libertarem imediatamente Choaban Hadiya.
Conhecido pela alcunha de Abi Abid al-Azaoui, Hadiya é um dos maiores dirigentes dos Thowars islamitas da Líbia.
Ele é o chefe do centro das operações dos Thowars da Líbia, integrado no Estado-Maior das Forças Armadas por uma decisão do Congresso Nacional Geral.
Depois do sequestro dos cinco diplomatas egípcios, o embaixador egípcio e cerca de 50 trabalhadores da embaixada do Egito deixaram Tripoli sábado à noite. (panapress.com)
