De acordo com a Angop, o secretário de Estado da saúde para a área hospitalar, Leonardo Inocêncio reiterou hoje (sexta-feira), em Luanda, o combate ao consumo do tabaco em locais públicos de forma a evitar o aumento de fumadores passivos e reduzir as doenças cancerígenas causadas pelo fumo.
O responsável falava durante a cerimónia de abertura do I Simpósio internacional de biossegurança e controlo das infecções hospitalares, que decorre no âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco, que hoje se assinala (31 de Maio).
Apelou à sociedade a conhecer e divulgar a lei que proíbe o consumo do tabaco em locais públicos.
“Somos todos chamados a fazer parte desta lei em prol da saúde pública”, lembrando que o sector tem o compromisso de acelerar o controlo do tabaco e ao mesmo tempo avançar com a meta que visa reduzir o número de fumadores em 30 por cento até 2025.
Referiu ser preocupante o número de adolescentes que fazem o uso de tabaco e de álcool por prazer sem pensarem nas consequências nocivas e ao mesmo tempo compromete o futuro da nação e das gerações vindouras.
Por sua vez, a representante em exercício da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Angola, Fernanda Alves, referiu que o tabagismo é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo enfrenta actualmente.
Acrescentou que em 2018 foram diagnosticados mais de trinta e nove mil 353 novos casos de cancro do pulmão e foram registadas 37 mil 748 mortes devido à doença, como consequência do consumo e da exposição passiva do tabaco.
Apontou o consumo de tabaco como a principal causas da doença pulmonar obstrutiva crónica, que resulta em tosse crónica e dificuldade respiratória agonizante.
No mundo cerca de 165 mil crianças morrem antes dos cinco anos de idade devido a infecções respiratórias agudas causadas pelo fumo passivo.