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    Jornal de Angola responde a Isabel dos Santos

    Victor Silva diz não querer ser caixa de ressonância de cidadãos ou grupos económicos que querem prevalecer alguma iniquidade

    O director do Jornal de Angola (JA) publicou nesta quinta-feira, 30, um editorial intitulado “Ética, por favor” no qual diz
    não querer ser “caixa de ressonância de cidadãos ou grupos económicos que querem fazer prevalecer alguma iniquidade, num indesejável quotidiano de promiscuidade entre o público e o privado, em reacção ao pedido de resposta da empresária Isabel dos Santos divulgado ontem nas redes sociais.

    “Sobre o extenso comunicado divulgado nas redes sociais muito se poderia apontar, mas não é muito importante para o Jornal de Angola e seu director andar a fazer chicana na praça pública sobre um assunto que porventura terá algo de capcioso. O Jornal de Angola assume-se com o objectivo de informar e se puder ajudar a um esforço conjunto para melhorar a democracia fazendo-o com verdade e liberdade é uma vitória de que no futuro nos orgulharemos”, escreve Victor Silva.

    No texto, o director diz que “não queremos chamar o “colonialismo”, para se fazer uma cortina de fumo sobre os nossos erros e as nossas indefinições nas propostas de modelo económico que queremos para o país”, para mais à frente ter destacado que “forjou-se a unidade, às vezes partilhando o quase nada, mas assim nos fomos fazendo gente, e esperançadamente esperávamos o melhor do que temos”.

    “Essa lição tem que estar presente no nosso quotidiano, e os privilégios de ostentação e de fortunas pessoais turbo-acumuladas não podem servir em circunstância alguma para as pessoas se colocarem em manifesta superioridade perante o cidadão comum, que sofre um quotidiano de miséria e que cada vez mais descrê das instituições”, sublinha Silva, reiterando que o JA é um órgão de informação de uma empresa pública que “procura no novo ciclo político não ser caixa de ressonância de cidadãos ou grupos económicos que querem fazer prevalecer alguma iniquidade, num indesejável quotidiano de promiscuidade entre o público e o privado”.

    Ontem Isabel dos Santos enviou um direito de resposta ao jornal a um editorial de 19 de Novembro que não o publicou alegando exceder, em tamanho, o artigo que lhe deu origem e factos não visados no mesmo.

    Entretanto, Santos divulgou nas redes sociais, o referido direito de resposta, na íntegra, e já hoje o JA publica a nova versão do mesmo.

    No documento, Isabel dos Santos refuta a acusação de nepotismo e escreve que a sua “competência não está em questão” e que não é “apropriado” relacionar ser filha de José Eduardo dos Santos e os resultados da liderança de 17 meses na Sonangol. (Voa)

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