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    “Jornal de Angola” critica embaixada americana por causa de advertência à CNE

    O “Jornal de Angola” criticou num editorial o comunicado distribuído pela embaixada dos Estados Unidos relativo à acreditação de observadores eleitorais.
    O jornal estatal angolano acusa a representação diplomática americana de falta de cortesia para com a Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
    No comunicado emitido esta semana pela embaixada americana em Luanda os Estados Unidos exortavam a Comissão Nacional Eleitoral angolana (CNE) a proceder de imediato à acreditação dos observadores eleitorais.
    O comunicado sublinha nomeadamente que: “a propósito de notícias, descritas como “incorrectas”, de que “o pedido de credenciamento do embaixador americano em Luanda Christopher McMullen para observar as eleições foi rejeitado pela CNE”, a embaixada americana afirmou esperar que o “embaixador McMullen e os que esperam pelo seu credenciamento o recebam quanto antes”.
    A nota salienta contudo que os embaixadores dos Estados Unidos e de outros países, ainda não obtiveram resposta da CNE aos seus pedidos de acreditação como observadores eleitorais, tendo sido solicitada uma reunião com o presidente da Comissão, Silva Neto.
    No editorial de hoje, sob o título “Coligações negativas”, o Jornal de Angola escreve que a campanha eleitoral para as eleições gerais de 31 deste mês “entrou numa fase decisiva e inopinadamente entraram em cena atores que pertencem a outros espectáculos, com menos luzes da ribalta e sobretudo sem o ridículo próprio das comédias sem graça”.
    Depois de classificar o comunicado distribuído pela embaixada como “impróprio de uma representação diplomática, no qual são feitas afirmações desprimorosas para a dignidade da CNE”, o Jornal de Angola acrescenta que a embaixada americana “arroga-se o direito de dar ordens a uma instituição angolana independente”.
    “Alguém tem que explicar ao senhor embaixador que por muita vontade que tenha em interferir nas eleições num país soberano como Angola, tem que salvar as aparências”, acrescenta ainda o editorial do “Jornal de Angola”.

    Fonte: Voa

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