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    Índice de preços ao consumidor regista ligeiro abrandamento

    O Índice de Preços ao Consumidor Nacional (IPCN) registou um ligeiro abrandamento de 0,04 pontos percentuais, ao situar-se em 2,54 por cento, em Março último, contra 2,58% observado em Fevereiro deste ano.

    Segundo o boletim mensal sobre a variação dos preços do Instituto Nacional de Estatística (INE), a que a ANGOP teve acesso este domingo, em Março, os preços cresceram menos comparativamente ao mês de Fevereiro, o que representa uma inflação marginal negativa.

    De acordo com os dados do INE, desde Janeiro de 2023, regista-se, pela primeira vez, a existência de um ponto de inflexão na tendência crescente dos preços.

    No período em análise, a província de Luanda manteve um peso de cerca de 63% do cabaz do IPCN, registando uma taxa de inflação mensal de 3,22%, contra 3,45% do mês anterior, o que representa um decréscimo de 0,23 pontos percentuais.

    Segundo o INE, a situação de abrandamento do ritmo de crescimento de preços, observado em Março último, deveu-se, entre vários factores, à estabilização do mercado cambial, que ocorreu nos primeiros três meses deste ano.

    A par disso, aponta-se o facto da moeda nacional registar uma depreciação acumulada de apenas 0,46% face ao dólar norte-americano, fruto da regularização da oferta de divisas, assim como do aumento da produção interna de bens alimentares, suportado pelas políticas públicas de fomento ao crédito agrícola.

    Concorreu, igualmente, para o abrandamento de preços a disponibilização de garantia soberana às operações de financiamento ao sector privado, bem como da consolidação das contas públicas, ao registar uma redução do seu défice fiscal durante o primeiro trimestre do ano em curso.

    Com isso, avança o INE, espera-se que, a partir do mês de Julho do corrente ano, a inflação homóloga passe a registar um decréscimo.

    Por outro lado, comparativamente ao mês de Março de 2023, o IPCN registou um aumento de 2,02 pontos percentuais, ao atingir 26,09%, em Março deste ano, contra 24,07% verificado no ano passado.

    O INE justifica essa subida pelo facto de nos primeiros cinco meses do ano passado registar-se taxas de inflação mensal “muito baixas”, com uma média de 0,89%. OPF/QCB

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    FonteANGOP

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