A independência de Angola estará sempre associada ao papel histórico do MPLA e não será possível mudar-se a história, referiu este sábado, em Luanda, o vice-presidente do partido, João Manuel Gonçalves Lourenço.
No seu discurso, por ocasião do 60º aniversário da fundação desta formação política que hoje se assinala, João Lourenço disse que esta independência foi conquistada a custa de muito suor, sacrifícios, vidas, sangue e lágrimas.
Porém, acrescentou, “não estamos arrependidos de ter consentido estes sacrifício, de ter vertido estas lágrimas e sangue, porque não há bem maior que os angolanos poderiam esperar se não a independência”.
Acrescentou que “só um povo livre é feliz. Um povo subjugado não é feliz, dai o facto de não termos olhado a sacrifícios para atingirmos este objectivo”.
Neste sentido, referiu João Lourenço, “só o MPLA, já numa Angola independente teve a coragem e ousadia de enfrentar e vencer duas invasões estrangeiras, só o MPLA contribui, de forma significativa, para a que da do regime do apartheid e a independência destes cidadãos”.
Em 10 de Dezembro de 1956, um grupo de patriotas angolanos deu a conhecer o Manifesto do amplo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), apelando para a constituição, em todo o país, de muitas organizações independentes entre si, de modo a poderem resistir melhor e iludir a vigilância das forças coloniais de repressão ocupantes.
Esta formação, fruto de um longo período de luta, proclamou a independência nacional a 11 de Novembro de 1975 sob liderança do Presidente António Agostinho Neto. (Angop)
