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    ICRA forma activistas sobre “educação e participação para igualdade”

    Vinte e cinco activistas comunitários da província de Benguela participam desde terça-feira, nesta cidade, num seminário sobre Educação e participação para igualdade, no quadro de uma campanha de advocacia em prol do género.

    O encontro, com duração de três dias, é uma iniciativa do Instituto de Ciências Religiosas de Angola (ICRA) em parceria com a ong Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA).

    O seminário vai abordar temas como o perfil ocupacional do activista comunitário, as fases do processo de sensibilização em matéria do género, igualdade do género, violência doméstica e o impacto das desigualdades do género no seio das comunidades.

    Identificar os tipos de violência e analisar os principais diplomas legais nacionais e internacionais, análise da relação entre costumes e práticas culturais na perspectiva do género, igualdade do género à luz das sagradas escrituras e importância da participação da mulher no trabalho comunitário, são outras matérias a ser abordadas.

    Falando à margem da acção formativa, a directora da ADRA/Antena Benguela, Célia Sampaio, referiu que os activistas, dos quais 14 oriundos dos municípios do Cubal e Ganda, estão a identificar e reforçar a capacidade de actuação para melhorar o desempenho das associações locais, no domínio da promoção da igualdade do género.

    A responsável disse que o seminário tem o apoio da União Europeia e que o projecto termina no próximo ano, evidenciando o papel do ICRA, ADRA e outros parceiros na dinamização da intervenção educativa, no que tange a participação com equidade da mulher nas comunidades.

    Explicou que, no âmbito dessa cooperação entre as duas entidades, o ICRA capacita os seus estagiários, convertidos em activistas, que a posterior são integrados em equipas de trabalho da ADRA para actuarem em diferentes áreas de intervenção comunitária, promovendo campanhas de sensibilização em matérias do género.

    Por esse intermédio, o ICRA faz a capacitação teórica dos formandos e a ADRA proporciona no campo a prática. “De certa forma é uma troca”, disse.

    O ICRA forma técnicos sociais em Benguela desde 2015, tendo colocado no mercado nacional mais de mil quadros. (Angop)

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