O administrador do hospital central do Lubango “António Agostinho Neto”, Pedro Amadi, lamentou hoje, segunda-feira, a pouca adesão de doadores de sangue na unidade hospitalar, o que as vezes têm dificultado o funcionamento dos serviços de hemoterapia.
Falando à Angop, para se pronunciar a respeito do assunto, Pedro Amadi disse que raramente o hospital central recebe doadores, excepto membros da JMPLA e instituições religiosas.
“As vezes aparecem jovens ligados a associações juvenis, igrejas e grupos de mulheres esporadicamente que contribuem com o sangue, mas que não é o suficiente para atender à demanda de doentes que necessitam do líquido”, realçou.
Sem precisar de quantidade de sangue que o hospital necessita, Pedro Amadi disse que a unidade tem tido grandes problemas neste segmento, principalmente para atender o bloco operatório.
Pedro Amadi considerou importante ter-se diariamente 20 doações, na perspectiva de aumentar a quantidade que existe no stock no centro de hemoterapia do hospital central do Lubango.
Segundo o administrador, a população da província da Huíla deve aderir em massa aos apelos de doação de sangue, um acto nobre capaz de salvar outras vidas, por isso, estão sendo realizadas acções de sensibilização junto de escolas, igrejas e nas ruas, com panfletos, no sentido de se mobilizar mais voluntários.
O Hospital Central do Lubango tem capacidade de 520 camas e 70 médicos e o centro de hemoterapia funciona com 17 técnico. (portalangop.co.ao)