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    GPL vai contratar uma empresa por cada município para limpar as valas de Luanda

    Executivo investiu mais de 70 milhões USD em plano emergencial de intervenção

    O GPL irá realizar uma acção conjunta com o Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território para preparar as condições para a intervenção imediata da macro-drenagem e do saneamento na capital.

    O ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares, apresentou esta semana, ao GPL, um plano emergencial de intervenção nas valas de drenagem. Manuel Tavares disse que, do levantamento feito recentemente,foi costatada a existência de 41 lagoas entupidas que devem ser esvaziadas para as linhas de água, 40 quilómetros de canais obstruídos com lixo, 104 quilómetros de linhas de água impedidas com resíduos sólidos que devem também serlimpas.

    De acordo com o ministro, o programa pretende mitigar os problemas causados pelas chuvas em Luanda todos os anos. “O que vamos fazer é limpar as valas de drenagem para que as águas das chuvas possam circular normalmente, e limpar também as linhas de água para que quando vierem as chuvas as linhas naturais conduzirem as águas, vamos instalar também sistemas de esvaziamento das lagoas”, disse o ministro.

    Segundo Manuel Tavares, o Executivo investiu mais de 70 milhões de dólares para a implementação em três fases do Plano Emergencial de Intervenção. O ministro informou que a governadora de Luanda já recebeu a aprovação da verba para que agora possa trabalhar da melhor maneira possível e utilizar em tempo record esse orçamento.

    “As chuvas vêm aí. Agora, vamos ver o que se pode propor para a contratação imediata das empresas e não por concurso público”, explicou o ministro. Manuel Tavares esclareceu os motivos para a contratação emergencial, afirmando que as contratações públicas levam algum tempo e como a questão é de saúde pública, em função do excesso de lixo existente em Luanda, a contratação não pode esperar.

    A governadora provincial de Luanda, Ana Paula de Carvalho, disse que deve existir cautela para que a situação pandémica não piore com o início da época chuvosa. “Se não se acautelar, em Luanda as endemias podem piorar, é neste sentido que devemos antecipar este trabalho de limpeza das valas de drenagem e das linhas de água”.

    De acordo com a número um do GPL, devem ser realizadas campanhas de sensibilização para que o munícipe saiba que os resíduos não devem ser depositados nas valas de drenagem.

    A título de exemplo, a governadora usou a Lagoa da Vaná, no município de Talatona, que no período chuvoso impede a circulação de pessoas ao ponto de não conseguirem entrar nas residências. Ana Paula de Carvalho apontou ainda os municípios de Viana e Cacuaco como os mais críticos, apesar de a situação dos outros municípios também ser preocupante.

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