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    Governo de Luanda junta mais seis empresas às operações de recolha de lixo

    A governadora provincial de Luanda, Joana Lina anunciou hoje que seis novas empresas vão juntar-se, em breve, às sete operadoras com quem o governo provincial já contratualizou a recolha de resíduos na capital angolana, inundada de lixo nos últimos meses.

    “Depois de termos passado pelo concurso emergencial e terem sido admitidas novas empresas, recebemos com bastante agrado o apoio de outras empresas que serão chamadas para trabalhar em cada um dos municípios ao lado das operadoras que ganharam o concurso”, afirmou Joana Lina, citada numa nota de imprensa do Governo Provincial de Luanda (GPL)

    A governadora de Luanda, que falava aos jornalistas à margem do lançamento de quatro novas escolas na cidade salientou que a problemática da recolha dos resíduos é a maior preocupação que a cidade enfrenta atualmente e que o GPL tem canalizado todos os seus esforços para inverter o quadro.

    Segundo a nota do GPL, nos próximos dias, “Luanda terá uma movimentação ainda maior de empresas a trabalharem na recolha de resíduos sólidos acumulados um pouco por toda a capital”.

    As administrações municipais têm estado a trabalhar com as novas operadoras, definindo planos operacionais e criando mecanismos de acompanhamento, controlo e fiscalização.

    As empresas contratadas através do concurso emergencial lançado pelo GPL em fevereiro deste ano, garantiram que até ao final do mês de abril a cidade poderá voltar ao normal, refere-se ainda na nota.

    A governadora de Luanda adiantou que “está a ser feita a catalogação com seis empresas operadoras, que estão também associadas a outras no ramo da construção civil que se predispuseram a trabalhar neste sentido”.

    O problema de gestão de resíduos sólidos na capital angolana arrasta-se desde dezembro de 2020, quando a governadora de Luanda anunciou a suspensão dos contratos com empresas de limpeza e recolha de lixo, por incapacidade de liquidar uma dívida de 246 mil milhões de kwanzas (308 milhões de euros), indexada ao dólar.

    Na sequência, o Presidente da República aprovou uma despesa de 34,89 mil milhões de kwanzas (44 milhões de euros), para aquisição de serviços de limpeza pública e recolha de resíduos sólidos.

    Do concurso emergencial entretanto aberto, entre as 39 empresas que se candidataram, saíram vencedoras sete, que vão assegurar a limpeza dos nove municípios de Luanda.

    No entanto, apesar de terem sido iniciados os trabalhos no final de março, continuam a ser visíveis os amontoados de lixo em todas as zonas da província.

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    FonteLusa

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