A selecção nacional precisa de tempo para se adaptar à filosofia do novo técnico, Beto Bianchi, e apresentar fios e processos de jogos mais consolidados reconheceu hoje, no Luena, o presidente da associação provincial e futebol, Lilito de Freitas.
Fazendo um rescaldo de desafio de sábado frente a Moçambique (0-2) para 1ª data FIFA do ano, Lilito disse ter visto uma equipa sem profundidade no contra-ataque, um meio campo “inactivo” e uma defesa permissiva.
Mas isso, como disse, é resultante da pouca coesão do grupo, conhecimentos entre os seleccionados e falta da interpretação da estratégia de jogo que o seleccionador pretende transmitir.
“Os jogadores precisam se aclimatar aos métodos tácitos é ainda muito cedo para se tirar as ilações, uma vez que teve pouco tempo de preparação”, disse, mostrando-se céptico no desafio de terça-feira, frente a África do Sul.
Para este desafio, de acordo Lilito de Freitas, o técnico deve trabalhar a vertente psicológica dos jogadores e transmitir apenas, pelo pouco tempo que tem, da necessidade de se subir as linhas de jogo, dar maior profundidade no contra-ataque. (Angop)