Um dos grandes constrangimentos que se verifica no sistema de ensino em Angola é o fraco domínio da língua portuguesa pelos alunos e até mesmo por alguns professores, advogou hoje, quinta-feira, em Luanda, o ministro da Educação, Pinda Simão.
Falando à imprensa, a margem do III Congresso Internacional de Língua Portuguesa, que decorre na capital angolana até ao próximo dia 20, Pinda Simão disse que a referida limitação afecta o desempenho dos alunos nas salas de aula.
“Em relação à educação, disse, a língua portuguesa é aquela que o professor utiliza na sala de aulas para fazer a transmissão de conhecimentos, portanto, ela é fundamental e importante, porque do seu domínio depende o sucesso do ensino”.
Segundo o governante, o sucesso escolar em Angola depende em grande medida em duas disciplinas, a Língua Portuguesa e a Matemática.
“O domínio da língua portuguesa também é um dos pressupostos dos resultados que pretendemos alcançar em outras disciplinas, porque o seu maior entendimento permite que haja maior compreensão, melhor interpretação e melhor análise das perguntas, preocupações que são vividas a nível das outras disciplinas”, afirmou.
O ministro realçou que existem locais onde a língua portuguesa está a ser bem aplicada no sistema de ensino, de acordo com o que está orientado, com os planos curriculares, os programas e a metodologia de ensino.
Para aquelas áreas onde ainda se denota dificuldades, Pinda Simão defende a continuação do trabalho, dando primazia à formação de professores, sobretudo de língua portuguesa, porque do seu trabalho depende o que se pretende em termos de melhoria do nível de ensino.
“Como sabem, ainda muitos erros são cometidos, há dificuldades de interpretação e análise que são factores que afectam o nosso desempenho na sociedade”, observou.
Na sua óptica, a língua portuguesa, além de ser de ensino, também estabelece a ponte entre os vários povos que constituem Angola, por isso é uma língua de unidade nacional.
A Universidade Jean Piaget de Angola está a realizar, até ao próximo dia 20 do corrente, o III Congresso Internacional de Língua Portuguesa, sob o lema “Unidade na Diversidade”, com o intuito de congregar numa única mesa de debates a comunidade lúsofona.
O evento conta com a participação de especialistas oriundos de Angola, Brasil, Portugal, Cabo Verde, São tomé e Prícipe, Moçambique e Timor Leste. (portalangop.co.ao)
Se o fraco domínio da Língua Portuguesa e um dos maiores problemas encontrados em alguns alunos e professores, porque que o ministério da Educação opta ir em algumas universidades de angola, no caso o ISCED, entrar em contacto com o ministério do Ensino Superior e recolher-se alguns estuantes e irem para Portugal e Brasil para aprofundarem a língua… E uma questão Quando e que o senhor Ministro pensa em Angola ter Gramatico e uma cadeia de letras. Eu como estudante de língua portuguesa, digo que ate em algumas universidades onde há ciências Sociais, eliminam a língua portuguesa no primeiro semestre, oque espera se e claro que e não saber fazer o enquadramento morfológico, mas alguns entram mesmo assim na Educação, os competentes que sabem falar são excluídos. Outro sim e a adaptação de alguns professores locionarem a disciplina que ele não dominou durante o seu processo de formação, estudou Biologia leciona português, esse e o grande problema que a educação esta a enfrentar, o não saber falar e escrever…