O furação Haiyan transformou-se num dos temas centrais da conferência sobre alterações climáticas, patrocinada pelas Nações Unidas, que está a decorrer em Varsóvia, na Polónia, até ao dia 22 deste mês.
Cerca de 30 ecologistas juntaram-se, esta terça-feira, ao delegado das Filipinas que iniciou um “jejum pelo clima”.
Os delegados à conferência prometem procurar formas de aumentar a ajuda para os países em desenvolvimento lidarem com as mudanças climáticas.
Uma porta-voz da ONG Oxfam considerou que a tragédia é a “maior chamada de atenção” que podia ter existido durante a conferência sobre a “necessidade de criar um mecanismo” de resposta e compensação para casos como este e que possa ser utilizado para “enfrentar a devastação que afeta neste momento o povo das Filipinas”.
Muitos ecologistas consideram que fenómenos climatéricos extremos, como o furação nas Filipinas, estão diretamente ligados ao aquecimento global. Por isso, pedem ao mundo que se concentre mais na crise ambiental do que na criada pela finança. (euronews.com)