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    Faltam meios de deslocação para pessoas com deficiência

    A falta de meios de locomoção dos jovens portadores de deficiência, muitos deles com vontade de estudar, na comuna da Cela, província do Kwanza-Sul, preocupa a secção da Família, Promoção da Mulher, Antigos Combatentes e Assistência Social daquela circunscrição.
    Ana Paula Alpoim considerou ontem preocupante a falta de cadeiras de rodas, muletas e outros meios que facilitem a locomoção dos jovens portadores de deficiência, em declarações ao Jornal de Angola, no Wako Kungo.
    A situação arrasta-se há já algum tempo, e as autoridades do município e da província não encontram soluções para dar resposta a esta preocupação, por esses meios não existirem no mercado local.
    Por essa razão, a responsável lançou um repto às instituições de caridade nacionais e estrangeiras no sentido de se solidarizarem com a causa. Outra situação apontada pela chefe de secção da Família, Promoção da Mulher, Antigos Combatentes e Assistência Social tem a ver com o atraso das pensões aos assistidos no município que, desde Março deste ano, não recebem as suas pensões. Ana Paula Alpoim considerou preocupante a situação, uma vez que os assistidos não têm outras fontes de rendimento para a sua sobrevivência.
    Relativamente à violência doméstica, a responsável revelou que, no primeiro semestre deste ano, foram notificados 32 casos de violência e conflitos familiares, consubstanciadas em fuga à paternidade, ofensas corporais, abandono de lares e incumprimento de mesadas. Os casos foram resolvidos pela instituição.
    De acordo com a chefe de secção da Família, Promoção da Mulher e Assistência Social do município da Cela, a aprovação da lei contra a violência permitiu diminuir os casos, o que entende ser um passo muito importante na harmonização das famílias e da sociedade em geral. No tocante à assistência social, Ana Paula Alpoim disse que a instituição controla 543 assistidos vulneráveis, dos quais 220 idosos, 225 órfãos e 98 pessoas portadoras de deficiência.
    A instituição tem registados e presta assistência, também, a 269 antigos combatentes, entre ascendentes, viúvas e órfãos de guerra. No domínio de apoio à criança, a instituição tem 21 crianças sob a sua alçada, sendo 11 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, todos acolhidos e assistidos no único centro infantil.

    Fonte: Jornal de Angola

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