Guineense marcou uma ‘era’ na vida noturna lisboeta.
A embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa informou que faleceu Zé da Guiné, uma figura marcante da vida noturna e cultural da capital portuguesa.
De acordo com o segundo secretário da embaixada, Bacar Sanhá, Zé da Guiné faleceu esta sexta-feira no Hospital de São José, “onde estava internado há algum tempo”. O guineense sofria há mais de dez anos de esclerose lateral amiotrófica, doença neurodegenerativa progressiva e fatal.
Há dois anos foi exibido, em Lisboa, o documentário “Zé da Guiné – Crónica dum africano em Lisboa”, sobre a vida desta figura emblemática da capital. O realizador José Manuel Lopes pretendeu homenagear “o homem que deu a noite à cidade”. “Antes do Zé da Guiné as noites eram escuras, frias e metiam medo”, podia ler-se na sinopse do filme.
O corpo de Zé da Guiné deverá ser trasladado para a sua terra natal, já que “o desejo dele sempre foi ser sepultado na Guiné-Bissau”, referiu Bacar Sanhá. (cmjornal.xl.pt)