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    EUA: Senado adopta plano de retoma da economia

    Depois de horas de debates, o Senado americano aprovou hoje com os 50 votos da maioria democrata o plano de 1.900 biliões de Dólares decidido pelo Presidente Biden no sentido de relançar a economia devastada pelas consequências da pandemia. Na semana que vem, o texto deve ser submetido à apreciação da câmara dos representantes onde a maioria democrata deveria adopta-lo rapidamente para ser promulgado até ao dia 14 de Março, data-limite em que teoricamente deixam de ser pagos os subsídios de desemprego.

    «Demos um passo de gigante », reagiu Joe Biden referindo que os Estados Unidos « precisam desesperadamente » deste dispositivo que prevê cheques de 1.400 Dólares para os milhões de americanos mais afectados pela crise, 350 biliões de Dólares de ajuda aos estados e comunidades locais, 49 bilhões para o rastreio e a pesquisa contra a covid-19, assim como 14 bilhões para a distribuição da vacina.

    “Esta lei dará mais ajuda a mais pessoas do que qualquer outra coisa que o governo federal tenha feito em décadas”, disse o chefe democrata do Senado, Chuck Schumer, pouco antes da votação final. Já do lado da minoria, o chefe dos senadores republicanos, Mitch McConnell, considerou que nunca antes o Congresso gastou tanto dinheiro “de forma tão inconsistente e após um processo tão pouco rigoroso”.

    Os debates no Senado estiveram paralisados esta sexta-feira horas a fio, fontes locais dando conta da renitência de Joe Manchin, senador pertencente à ala conservadora dos democratas, em votar a favor do texto, nomeadamente por exigir uma nova cláusula sobre ao subsídio de desemprego. Somente após uma conversa telefónica com o Presidente, o senador acabou por apoiar o plano, contra o prolongamento do pagamento dos referidos subsídios de 300 Dólares por semana até ao início de Setembro, em vez do final de Setembro, período inicialmente previsto.

    O novo pacote de ajudas que acaba de ser adoptado pelo Senado, considerado um dos dispositivos mais importantes do início do mandato do novo Presidente americano, surge numa altura em que a economia americana começa a dar alguns sinais positivos, apesar de um contexto ainda difícil.

    De acordo com dados oficiais divulgados ontem, no passado mês de Fevereiro, foram criados 379 mil empregos, quase três vezes mais do que em Janeiro. Todavia, pelo menos 18 milhões de americanos continuam a a viver com o subsídio de desemprego.

    “Nesse ritmo, vamos demorar dois anos a voltar nos eixos” e regressar ao nível anterior à pandemia, considerou ontem o Presidente americano, para quem, sem novas ajudas, tudo isso “vai desacelerar”.

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    FonteRFI

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