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    EUA lançam novos bombardeios contra posições do EI em Mossul e Amirli

    EI (DR/arquivo)
    EI (DR/arquivo)

    As forças militares dos Estados Unidos lançaram novos ataque aéreos no Iraque contra posições do jihadistas Estado Islâmico (EI) perto da barragem de Mossul e da cidade de Amirli, informou no domingo o Comando Central.

    Os bombardeios foram realizados com “caças e aeronaves de ataque” e no lançado perto de Amirli destruíram um tanque das forças jihadistas e no da barragem de Mossul um veículo do EI.

    “Todas as aeronaves deixaram as zonas de ataque sem sofrer danos”, informou o Comando Central em comunicado.

    Estes bombardeios foram autorizados pelo presidente Barack Obama “para proteger nosso pessoal e as instalações americanas, apoiar esforços humanitários e respaldar as forças iraquianas que actuam de acordo com estes objectivos”, ressaltou o Comando Central.

    No sábado, além de bombardear posições do EI nas proximidades da barragem de Mossul, no norte do Iraque, as forças americanas participaram de uma operação de lançamento de ajuda humanitária, especialmente alimentos, água e remédios, sobre a cidade de Amirli, que fica a 200 quilómetros ao norte de Bagdad.

    Fontes da inteligência militar de Bagdad informaram que as forças iraquianas e curdas finalmente conseguiram hoje libertar essa cidade, de maioria xiita, na qual a prolongada ofensiva jihadistas fazia temer um massacre de civis.

    Desde 8 de Agosto as forças militares dos Estados Unidos realizaram um total de 120 ataques aéreos no Iraque, dentro da operação autorizada por Obama para apoiar às forças iraquianas e curdas na defesa de seu território contra o avanço jihadistas.

    A maior parte das operações, 80, corresponderam à recuperação e a defesa da barragem de Mossul, outras 23 foram nas imediações da cidade de Erbil, 13 na de Sinjar, e quatro este fim de semana, em torno de Amirli, segundo a apuração do Comando Central.

    O Iraque vive desde Junho um conflito armado, com tinturas sectárias, motivado pela ofensiva lançada por insurgentes sunitas liderados pelo EI na metade norte do país.

    O EI efectuou rápidas conquistas e menos de um mês depois declarou um califado islâmico nos territórios da Síria e do Iraque sob seu controle.

    Os Estados Unidos avaliam a possibilidade de atacar também as do grupo jihadistas em solo sírio, para frear seus avanços de maneira mais efectiva, mas insistiu que a solução ao problema passa por uma estratégia de integração regional para combater os grupos mais extremistas.

    O Pentágono informou que a campanha está custando em média US$ 7,5 milhões diários.

    Obama deve buscar apoios para sua estratégia entre seus parceiros da Otan na cúpula da organização militar na próxima quinta-feira e sexta-feira no País de Gales (Reino Unido). (EFE)

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