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    Etiópia/UA: Chefes de diplomacias analisam situação nos PALOP

    Edifico sede da União Africana (ANGOP)
    Edifico sede da União Africana (ANGOP)

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) analisaram nesta quinta-feira, em Addis Abeba, a situação prevalecente em cada um dos estados membros.

    O encontro, coordenado por Angola, realizou-se à margem dos trabalhos preparatórios da 24ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), a decorrer sexta-feira e sábado, sob o lema “2015, Ano do Empoderamento da Mulher e Desenvolvimento, Rumo à Agenda 2063 de África”.

    No final da reunião, o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, disse que a ocasião serviu para analisar a situação em cada um dos países e concertar ideias sobre o apoio da candidatura de Cabo Verde à presidência do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

    Acrescentou que o encontro analisou também aspectos ligadas à institucionalização do dia dos PALOP e a criação do respectivo secretariado permanente, para uma melhor organização, a adesão de Timor Leste a este fórum, bem como os preparativos da próxima reunião dos ministros da Cultura e da Educação.

    Relativamente à candidatura de Cabo Verde ao BAD, encabeçada pela ministra das Finanças, Cristina Duarte, o governante angolano disse que acredita num apoio efectivo da UA, a julgar pelo facto de ser uma mulher e também por ser a primeira vez que um país dos PALOP concorre para este cargo.

    Em relação à Guiné-Bissau, Georges Chikoti frisou que sendo os PALOP uma tribuna diplomática, irá pedir o engajamento da UA no sentido de se começar a trabalhar na preparação de uma mesa redonda para ajudar aquele país a ultrapassar os problemas com que se debate actualmente.

    Quanto às expectativas de Angola em torno da Cimeira, na qualidade de membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o ministro disse que coordenou, na noite de quarta-feira, uma reunião do Conselho de Paz e Segurança, em que participou a presidente da UA, Nkosazama Dlamini Zuma.

    Salientou que neste encontro foi consolidada a posição da UA no seio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, observando que há uma postura quase unânime dos três países africanos membros não permanentes deste órgão mundial em adoptar as orientações do Conselho de Paz e Segurança da UA.

    “Este é um passo extremamente importante, particularmente para os casos onde andamos um pouco divididos, como a questão do Sahara Ocidental, da Palestina e da Líbia”, asseverou o chefe da diplomacia angolana. (portalangop.co.ao)

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