O presidente do Conselho de Administração da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), Aguinaldo Jaime, defendeu nesta quinta-feira, em Luanda, a contratação do seguro agrícola para acautelar os riscos decorrentes do cultivo da terra.
Para Aguinaldo Jaime, que falava num encontro destinado a dinamizar os seguros agrícola no país, essa posição justifica-se pela frequência com que os riscos ocorrem, sobretudo, na agricultura.
Disse que a contratação do seguro agrícola em modalidades como “Seguro de Colheita” e “Seguro Rural”, apresenta-se como um mecanismo de protecção do pequeno agricultor e da empresa agrícola comercial contra o risco latente.
Beneficiando desse mecanismo o agricultor transfere os riscos para uma entidade especializada (seguradora) mediante o pagamento de uma quantia fixa (prémio de seguro), frisou.
Segundo o presidente da ARSEG, os efeitos devastadores decorrentes dos riscos da actividade agrícola fazem com que a respectiva estruturação postule uma forte intervenção do Estado.
Afirmou que a intervenção do Estado deve se materializar na bonificação dos prémios que pode ser por via da compensação financeira da seguradora.
Na experiência internacional, prosseguiu Aguinaldo Jaime, a estruturação do seguro agrícola tem se materializado, sobretudo, através da criação de fundos de catástrofe, fundo de estabilização do seguro rural, bem como fundos de calamidades.
Organizado pelo Ministério da Agricultura, o encontro se enquadra no Programa de Potenciação do Crédito à Economia (Procred) que visa facilitar a concessão e o acesso ao crédito a fim de fomentar a diversificação da economia. (portalangop.co.ao)