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    Entrada de veículos no País caiu 76,3% no segundo trimestre

    (expansao.co.ao)
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    Entre os maiores importadores de viaturas, a Toyota de Angola, embora tenha registado uma redução de 86,9%, destacou-se.

    A concessionária da marca japonesa importou 726 viaturas, contra as 1.357 unidades registadas no período homólogo do ano passado.

    A entrada de veículos no País caiu 76,3% no segundo trimestre do ano em curso, face a igual período de 2014, de 33.798 unidades para apenas 7.995 viaturas, uma redução de 25.803 unidades, segundo indicam dados do Conselho Nacional de Carregadores (CNC). De acordo com o boletim estatístico da instituição, o porto de Luanda destacou-se como a principal via de entrada de viaturas para o país, com um total de 7.811 unidades, menos 24.715 unidades que no segundo trimestre do ano passado, representando uma queda de perto de 76%.

    Entre os maiores importadores de viaturas, a Toyota de Angola, embora tenha registado uma redução de 86,9%, destacou-se. A concessionária da marca japonesa importou 726 viaturas, contra as 1.357 unidades registadas no período homólogo. A Angolauto aparece na segunda posição, com 520 unidades, menos 977 que em igual período, superando a Huafeng, que importou menos 171 unidades que no período anterior e a Sogepower, que teve uma redução de 2.405 unidades e viu a marca cair para 400 viaturas. Na lista dos dez maiores, todos registaram quedas nas suas importações de veículos.

    A Sogepower e a Cosal, que ficou na nona posição, protagonizaram as reduções mais expressivas durante o período. A concessionária da marca Hyundai passou de 2.264 veículos para as actuais 225 unidades.

    Clinker foi a matéria-prima mais importada

    O cimento hidráulico, também designado clinker, principal matéria- prima para fabricação do cimento portland, foi o produto mais importado por Angola, durante o segundo trimestre de 2015, apesar de ter registado uma redução de pouco mais de 28%, quando comparado com o mesmo período de 2014.

    O País registou a entrada de mais de 226.541 de clinker, contra as mais de 314.998 do ano anterior. Por sua vez, a importação de farinha de trigo subiu 1,0%, passando de 101.353 toneladas no ano passado, para 102.453 este ano. Já a importação de arroz também caiu 4,2%. As carnes e miudezas, incluindo frangos, caíram cerca de 28%.

    O Conselho Nacional de Carregadores, refere o documento, registou uma queda de 25,1% na entrada de produtos no segundo semestre deste ano, passado de pouco mais de 2.534.494 toneladas anteriores para 1.897.249 toneladas de produtos diversos. Por continentes, as exportações da Ásia para Angola caíram 31,4%, no trimestre em balanço, comparado com igual período de 2014, mas continua a ser o principal fornecedor de produtos para o País, influenciados pelo comércio com a China e a Coreia do Sul, respectivamente primeiro e terceiro maior parceiro comercial do Governo.

    Os asiáticos destacaram-se à frente da Europa, cujas exportações para o mercado angolano caíram 18,4%. As exportações da América para Angola também registaram queda (-28,7%), ao passo que os produtos proveniente do continente africano registaram queda de 2,3%. Da Ásia chegaram mais de 827.435 toneladas de produtos diversos, contra as anteriores 1.207.182.

    As importações do continente africano passaram de 158.810 toneladas do segundo trimestre do ano passado para 155.123 toneladas de igual período deste ano.

    Principais mercados

    A China continua a ser o principal parceiro comercial de Angola, apesar de ter registado, durante o segundo trimestre de 2015, uma queda de 49,4% nas exportações para o mercado angolano, comparado a igual período de 2015. Portugal, que também registou queda (22,3%), ocupou o segundo lugar.

    Entre os dez principais mercados das importações angolanas, apenas a Coreia do Sul escapou das quedas nas exportações para Angola. Os sul-coreanos, que foram o terceiro maior parceiro, aumentaram 9,1 vezes as suas exportações, superando parceiros como o Brasil, a Bélgica, a África do Sul, a Tailândia, os Estados Unidos da América, a Turquia e a Índia. A Nova Cimangola registou um crescimento de 45,3% nas suas importações, face ao ano passado, suplantando a Angoalissar, que teve queda de 33,3%.

    A empresa de cimentos importou 146.879 toneladas, contra 101.044 anteriores. Já a Angoalissar importou menos 51.232 toneladas, totalizando 102.209 toneladas. A Cimenfort, terceira da lista, registou a queda mais expressiva nas suas importações, passando de mais de 83.575 para 40.789 toneladas.

    A Secil – Companhia de Cimentos, quarto da lista, teve uma queda de 14,2%. Entre os 10 maiores importadores destaque para a Sonint Internacional, que aumentou quase oito vezes as suas importações, passando de 2.907,6 toneladas para as actuais 22.521,8. Comparado a igual período de 2014, o Conselho Nacional de Carregadores registou uma queda de 25% nas importações para Angola.

    A companhia NILEDUTCH foi a que mais carga transportou para Angola, num total de 288.648,6 toneladas. Comparado com igual período do ano passado nota-se uma redução de 43,5%. Entre os dez primeiros, apenas MSC, na quarta posição, registou aumento na carga transportada, e a Great Marine Company, que não teve registo no período anterior, mas que aparece agora na 10.ª posição.

    Maior queda teve a Pacific International Lines (PIL), que viu a carga cair 77,1%. Em termos de unidades transportadas, a NILEDUTCH também liderou, apesar de ter registado uma queda de 40,3%. A companhia transportou para Angola 21.542 unidades, contra as 36.092 registadas no segundo trimestre de 2014 e ficou à frente da Maersk Line, que teve queda de 10,5%.

    Entre os dez primeiros, apenas a Universal Africa Lines teve crescimento (17,02%) e a Great Marine Company, que não teve registo no período anterior, mas que aparece agora em 10.º lugar, com 195 unidades. (expansao.co.ao)

    por Francisco de Andrade

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