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    Cuando Cubango: Administrador quer “acção” no projecto Okavango-Zambeze

    O administrador do Rivungo, província do Cuando Cubango, Júlio Vidigal, disse na segunda-feira que há necessidade de se atrair investidores para o projecto Okavango-Zambeze, visando criar empregos aos jovens e melhorar o bem-estar social das população.

    Júlio Vidigal considerou o projecto, que envolve Angola, Namíbia, Botswana, Zâmbia e Zimbabwe, um mostro adormecido, mas que o país já teria que criar mecanismo para atrair investidores e, desta forma, tirar proveito deste polo industrial.

    “Queremos tirar vantagem do projecto Okavango-Zambeze porque vai gerar empregos e criar riquezas, bem como melhorar o bem-estar social da população local e daqueles que queiram Rivungo como seu destino na qualidade dos turistas”, defendeu o administrador.

    Sublinhou que o projecto é ainda um mostro adormecido, uma vez que tem um potencial que até ao momento não foi explorado.

    “A intenção é mobilizarem recursos financeiros, melhorar as vias de comunicação, para não só atrair o turismo, bem como permitir que o Estado arrecade receitas”, salientou o responsável.

    Com a arrecadação de mais receitas, assegurou, haveria a construção de mais infraestruturas em prol do bem-estar das populações, desde a energia, água, melhoramento do sistema de assistência à saúde, educação, entre outros projectos.

    Para Júlio Vidigal, estes projectos poderão atrair mais pessoas para o município e sendo assim haverá maior mão-de-obra qualificada, mais produção, mais necessidade de abertura de instituições de ensino, entre outras iniciativas locais.

    Informou que o Rivungo tem uma área aproximada de 22 mil metros quadrados do projecto Okavango-Zambeze e em termos de conservação a situação melhorou muito porque os animais já conseguem circular livremente.

    Fez saber que já foi possível identificar as espécies de animais existentes e o seu habitat, o que no passado era difícil de ser concretizado, dada a situação da guerra civil que o país vivenciou.

    De acordo com o administrador, esta realidade permite gizar um turismo mais direccionado ou facilitar os guias turísticos, mas que a situação das vias de comunicação devem, igualmente, merecer uma atenção para a circulação regular dos turistas nacionais e internacionais. (Angop)

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