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    Covid-19: Polícia Nacional “não vai tolerar incumprimentos” de medidas de protecção

    O ministro do Interior angolano anunciou recentemente que a Polícia Nacional “não vai tolerar incumprimentos” das medidas de protecção contra a covid-19 e “vai usar todos os meios ao seu alcance” para travar a propagação e “responsabilizar” os incumpridores.

    “Apelo mais uma vez aos nossos serviços a manterem este rigor com exatidão e todos os incumprimentos verificados devem ser chamados e julgados sumariamente, esses actos não podem ser violados constantemente porque está em perigo o bem vida”, afirmou Eugénio Laborinho.

    O governante, que falava em conferência de imprensa de actualização das medidas de prevenção e controlo do vírus SARS-Cov-2 e da covid-19, em Luanda, exortou todos os órgãos policiais a “usarem todos os meios ao seu alcance para manterem a segurança e a ordem pública”.

    Para “deste modo conseguirmos impedir incumprimentos que vamos tomando nota e isto é que está a fazer para que haja crescimento de casos”, realçou.

    O coordenador da Comissão Multissetorial de Prevenção e Combate à covid-19, Francisco Pereira Furtado, apresentou, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, em Luanda, o decreto presidencial 316/21 de 31 de Dezembro de 2021 que actualiza as medidas de situação de calamidade pública.

    As medidas restritivas, plasmadas neste decreto que actualiza o decreto 315/21 de 24 de Dezembro e vigora entre 03 e 15 de Janeiro de 2022, visam conter a propagação da covid-19, quando Angola regista diariamente um elevado número de novos casos.

    Angola que já regista a circulação da variante Ómicron está a alcançar uma taxa diária de positividade entre 25% e 30%, segundo as autoridades.

    As autoridades angolanas reportam vários incumprimentos das medidas de biossegurança por parte de cidadãos, nomeadamente o uso indevido e o não-uso de máscara na via pública e em recintos fechados, ajuntamentos e outros.

    O ministro do Interior advertiu os cidadãos para “cumprirem rigorosamente” as orientações das autoridades sanitárias, sublinhando que quando o órgão ministerial for chamado “serão usados todos os meios”.

    “Porque as pessoas sabem do rigor que este decreto presidencial tem estado a manter”, assinalou Eugénio Laborinho pedindo igualmente compreensão e a cooperação por parte da população.

    Este novo decreto suspende temporariamente as aulas presenciais em todos os níveis de ensino até 16 de Janeiro de 2022, autoriza a realização de actividades desportivas federadas, sem público, com exceção às modalidades de combate e luta.

    O diploma legal determina também quarentena domiciliar obrigatória de até 10 dias para os cidadãos nacionais, estrangeiros residentes e membros do corpo diplomático acreditado em Angola provenientes do exterior do país.

    Já a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, deu a conhecer que Angola registou, nas últimas 24 horas, 1.722 novos casos positivos, seis óbitos e 253 recuperados.

    Angola, que há mais de um ano vive situação de calamidade pública, totaliza 81.593 casos positivos, 64.533 recuperados, 15.290 casos ativos e 1.770 óbitos.

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