O Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP) continuará a merecer atenção especial do Governo, como forma de mitigar os índices de pobreza extrema nas populações, afirmou na terça-feira, no Uíge, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Inglês Alves.
A governante, que falava na cidade do Uíge com administradores municipais, directores e delegados locais, reiterou a aposta do Executivo em aproximar, cada vez mais, os serviços de assistência, apoio, inclusão social e produtiva junto das pessoas ou famílias em vulnerabilidade e pobres, através da Municipalização da Acção Social (MAS).
Segundo a responsável, a Municipalização da Acção Social (MAS) permitirá coordenar a acção no terreno com diversos serviços, potenciar a criação e o acompanhamento de uma base de dados com informação dos beneficiários, natureza, perfil e dimensões de vulnerabilidade local, para um propósito integrado de conhecimento das suas necessidades, que facilite um melhor acompanhamento continuado.
A interlocutora considerou ainda o Cadastrado Social Único, documento recentemente aprovado, como uma ferramenta estratégica que visa a integração das iniciativas sectoriais de promoção da inclusão social à nível do país e funcionará como canal único de registo do cidadão em situação de pobreza e vulnerabilidade.
Segundo a Angop, a ministra sublinhou a necessidade do reforço dos mecanismos de acompanhamento e fiscalização das acções, para permitir que se faça a avaliação e o impacto do Programa, propondo correcções e ajustamentos.
Faustina Inglês Alves, que trabalhou durante dois dias na província, deslocou-se ao município da Damba, aonde visitou o Centro de Acção Social (CASI) e auscultou os activistas sociais envolvidos nesta fase piloto de Municipalização da Acção Social.
Encontros separados com o governador Pinda Simão, com quadros e técnicos do MASFAMU, visita ao lar dos idosos do Kituma e ao Centro de Acção Social Integrado do Município do Uíge, inserido na Municipalização da Acção Social, preencheram também a agenda da governante que esteve na região a avaliar o sector.
O referido pelouro tem como missão conceber, propor e executar a política social do Estado relativa aos grupos vulneráveis da população, no combate à pobreza, na defesa do bem-estar da família, criança, inclusão da pessoa portadora de deficiência, protecção aos idosos e promoção e garantia dos direitos da mulher e igualdade.