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    CNE considera “infundadas” reclamações da UNITA

    A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola anunciou hoje em Luanda que considera “infundadas” as reclamações da UNITA e apelou ao partido para que colabore para que o processo eleitoral decorra com toda a normalidade.

    O anúncio foi feito pela porta-voz da CNR, Júlia Ferreira, após cerca de cinco horas de reunião para discutir queixas do principal partido da oposição angolana sobre os preparativos para as eleições gerais marcadas para 31 de agosto.

    Esta decisão da CNE abre caminho à “manifestação popular” de protesto, convocada pela UNITA contra o que considera ser a organização do escrutínio “à margem da lei”.

    A manifestação, prevista para sábado na capital angolana, realizar-se-á seis dias antes da votação.

    “O plenário da CNE considerou não existirem razões, não existirem motivações ancoradas na Constituição e na Lei para fundamentar as questões suscitadas pelo partido político UNITA no memorando que submeteu à apreciação da CNE”, referiu Júlia Ferreira.

    Segundo a porta-voz da CNE, foram feitas vários apelos no sentido de a UNITA “pautar a sua conduta em conformidade com os ditames da Constituição e da lei”.

    “A CNE está devidamente organizada para que efetivamente todo o povo angolano, todos os cidadãos eleitores possam continuar a confiar na CNE enquanto órgão condutor deste processo”, adiantou.

    Na fase de perguntas e respostas, Júlia Ferreira reiterou o apelo à UNITA para que tenha “uma postura mais condizente com aquilo que é de facto um Estado democrático e de direito, no sentido de não serem postas em causa conquistas inalienáveis (…) como a consolidação da democracia e paz que custou tanto aos angolanos, o derrame de sangue, de lágrimas”.

    “Pedimos que o partido político UNITA colaborasse mais com a CNE no sentido de cumprir com as nossas orientações, no que toca, por exemplo, à questão dos delegados de lista, à entrega da lista nominal dos seus delegados, e com noutras tarefas, outras atividades do exercício da lei em que notamos que não houve essa necessária prontidão deste partido”, referiu Júlia Ferreira.

    Para a porta-voz, não faz agora sentido que este partido venha agora “reclamar, e com alguma agressividade, que foi isso que nós sentimos no teor do memorando apresentado pela UNITA, quando ela própria se abstém de dar passos concretos que permitam à CNE cumprir cabalmente com as obrigações legais”.

    FONTE: Lusa

    NOTÍCIA ACTUALIZADA às 21h30

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