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    Chefes de Estado e de Governo da SADC aprovam estratégia da “Visão 2050”

    Os chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) aprovaram esta segunda-feira a “Visão 2050”, que aponta o caminho para o desenvolvimento industrial e a integração económica regional.

    Os chefes de Estado e de Governo da África Austral aprovaram o documento, durante a sua 40.ª Cimeira Ordinária, realizada por videoconferência, a partir de Maputo, refere o comunicado final do encontro.

    O instrumento aponta a estratégia que vai permitir à África Austral atingir o desenvolvimento industrial, integração de mercados, desenvolvimento de infraestruturas, social e económico.

    A “Visão 2050” reconhece a transversalidade das componentes de género, juventude, ambiente e alterações climáticas e gestão do risco de desastres.

    Os chefes de Estado e de Governo assinalaram a importância da paz, segurança e governação democrática como alicerces para a consecução do desenvolvimento económico e social da África Austral, avança o comunicado.

    A cimeira aprovou ainda o Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento Regional (2020-2030) para a operacionalização da “Visão 2050”.

    No discurso de encerramento do encontro, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, reiterou o objectivo da SADC de criar uma zona de comércio livre, união aduaneira e mercado comum, como pilares para o desenvolvimento socio-económico dos países da África Austral.

    “A nossa agenda de desenvolvimento é indissociável dos objectivos estratégicos de uma integração económica mais profunda que consiste na formação de um bloco regional que se manifeste numa zona de comércio livre efectiva”, frisou Filipe Nyusi.

    A agricultura, prosseguiu, deve estar no centro das oportunidades criadas pela integração regional, dado que o sector absorve parte importante das populações da África Austral e é essencial para o combate à pobreza.

    Nesse sentido, devem ser evitados “enclaves económicos isolados, a favor de uma região mais interdependente, mais coesa, menos assimétrica e mais alinhada com os objectivos de desenvolvimento de cada Estado-membro”, frisou o chefe de Estado moçambicano.

    Durante a cimeira, Moçambique assumiu a presidência rotativa da SADC, para os próximos 12 meses sucedendo à Tanzânia.

    O encontro realizou-se sob o lema “40 Anos Construindo a Paz e Segurança, Promovendo o Desenvolvimento e Resiliência Face aos Desafios Globais”.

    A SADC é uma organização integrada por 16 Estados-membros e foi estabelecida em 1980, como Conferência de Coordenação do Desenvolvimento da África Austral (SADCC) e, mais tarde, em Agosto de 1992, transformada em Comunidade de Desenvolvimento da África Austral.

    África do Sul, Angola, Botsuana, Comores, República Democrática do Congo, Essuatíni, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seicheles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe são os Estados-membros da SADC.

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