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    Bissau. Declarações sobre impasse no parlamento só “mais tarde”, diz líder da maior bancada

    O líder da bancada parlamentar do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) considerou hoje prematuro responder se há condições para o funcionamento da Assembleia e remeteu o assunto para “mais tarde”.

    Rui Diã de Sousa falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República de transição, Serifo Nhamadjo, na qual compareceu como deputado da CEDEAO (Comunidade Económica dos Países da África Ocidental), à frente de uma delegação.

    O responsável respondeu a questões ligadas ao parlamento da CEDEAO, mas esquivou-se a esclarecer como estão as discussões à volta do parlamento da Guiné-Bissau, praticamente sem funcionar desde o golpe de Estado de 12 de abril passado.

    Questionado sobre se o parlamento da CEDEAO podia mandar uma delegação para tentar ajudar, à semelhança do que fez na semana passada a UEMOA (União Económica e Monetária do Oeste Africano), Rui de Sousa respondeu: “Toda a gente está preocupada com a situação da Guiné-Bissau, seria de bom-tom que aqueles que são amigos da Guiné-Bissau possam vir a qualquer momento ajudar a resolver aquilo que é problema”.

    O funcionamento da Assembleia Nacional Popular tem sido pedido por alguma comunidade internacional mas PAIGC, o maior partido, e PRS (Partido da Renovação Social, o segundo maior) não se entendem.

    Também hoje o presidente em exercício do parlamento, Ibraima Sory Djaló, do PRS, se reuniu com o Presidente de transição durante mais de uma hora, mas no final não falou aos jornalistas.

    Rui Diã de Sousa começou por lembrar que Serifo Nhamadjo também era deputado da CEDEAO e primeiro vice-presidente do parlamento da comunidade e que não foi até agora substituído, pelo que os deputados foram informá-lo de “como vão as coisas”.

    De acordo com Rui de Sousa, a Guiné-Bissau, como Estado-membro da CEDEAO, tem compromissos com a instituição “que devem de ser resolvidos o mais breve possível”, porque é necessário “elevar a imagem” do país.

    O deputado deixou entrever que se trata, nomeadamente, do pagamento de quotas, mas acrescentou que a CEDEAO é solidária e que o país não tem sido penalizado por isso.

    Atualmente, disse também, uma das prioridades da CEDEAO é “levar a cabo o programa de circulação de pessoas e bens”, estando a decorrer nos países membros ações de sensibilização para esses objetivos. Na Guiné-Bissau decorrerá uma dia 18, em S. Domingos, no norte do país.

    FONTE: Lusa

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