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    Assistência do FMI relança economia angolana

    O Presidente da República, João Lourenço, declarou, nesta quinta-feira, que o programa de financiamento alargado do FMI permitirá restaurar a estabilidade económica de Angola e acelerar a diversificação da economia nacional.

    Ao intervir num jantar oficial com a delegação do FMI, liderada pela directora-geral, Christine Lagarde, referiu que esse programa poderá contribuir para a recuperação da competitividade económica de Angola e para a estabilização das Reservas Internacionais Líquidas.

    João Lourenço disse esperar que as relações com o FMI acelerem a actualização da legislação sobre o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.

    Nessa esteira, o Presidente afirmou que estão criados os mecanismos para normalizar e restabelecer as relações com os bancos correspondentes internacionais.

    “É um desejo fundamental para Angola e a sua economia recuperarem a necessária credibilidade”, exprimiu o Presidente da República.

    A curto prazo, o titular do poder Executivo antevê a introdução do IVA, para melhorar as fontes de receitas do estado e, com isso, atender as principais necessidades da população.

    A visita de Christine Lagarde, iniciada hoje às 14h15, acontece duas semanas depois de o Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional ter aprovado, em Washington, o Programa de Financiamento Ampliado (EFF), no valor de 3,7 mil milhões de dólares, para apoiar as reformas económicas em curso em Angola.

    A 01 de Agosto deste ano, o Governo pediu ao Fundo o início de discussões de um programa económico financiado ao abrigo do PFA (Extended Fund Facility – EFF, em inglês), tendo solicitado o ajustamento do programa de apoio do FMI, adicionando-se uma componente de financiamento.

    Este pedido de ajuda financeira surge depois do acordo negociado pelo Executivo angolano em 2008, que culminou, em 2009, com a assinatura do acordo de assistência financeira denominado Acordo Stand-By, no valor de 1,4 mil milhões de dólares, para fazer face aos desequilíbrios da balança de pagamento, resultante da crise económica e financeira do país.

    Além do encontro com o Presidente da República, João Lourenço, a directora do FMI manterá um encontro com a equipa económica do Governo.

    Em África, Moçambique, Congo e Ghana também já fizeram recurso a financiamentos do Fundo Monetário Internacional. Os programas de assistência financeira no continente atingiram cerca de seis mil milhões de euros até final de 2017, quatro vezes mais que em 2014.

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