A Comissão Eleitoral para a renovação de mandatos da Associação Provincial de Andebol de Luanda (APAL), referente ao quadriénio 2020-2024, pretende dar início aos trabalhos a 25 do corrente, tão logo sejam concluídos os processos a nível dos clubes.
Segundo o presidente da Comissão Eleitoral e da Federação de Esgrima, Domingos Pascoal, a última circular do Ministério da Juventude e Desportos (Minjud), número 14/2020, recomenda os clubes a realizarem eleições até ao final deste mês e as associações provinciais até 31 de Julho. Integram a Comissão Eleitoral Márcia Viana (secretária-geral) e Alberto Caxinda (funcionário do Comité Olímpico).
Actualmente, apenas três das 15 formações que constituem a população votante da APAL renovaram os mandatos, destaque para o 1º de Agosto. Caso os demais clubes fiquem impossibilitados de cumprir a orientação do Minjud, disse Domingos Pascoal, pode verificar-se um elevado número de abstenções.
“O encontro virtual com o secretário de Estado para o Desporto, Carlos Almeida, foi produtivo e na ocasião foram definidas novas datas. Infelizmente a Covid-19 veio alterar tudo. Portanto, quem não renovar perde o direito de voto.
Lamentavelmente, em relação ao andebol luandense temos uma margem grande de formações cujas datas dos pleitos eleitorais ainda são desconhecidas. A partir do dia 25 vamos dar início ao processo a nível da Associação”.
Simão Filho e Vicente Francisco, presidente e vice cessantes, são os candidatos assumidos ao cadeirão máximo do órgão reitor do andebol em Luanda.
“Ambos concorrentes já manifestaram publicamente a intenção. O primeiro tenta um segundo mandato. O segundo aproveitou as redes sociais e os microfones da rádio para dar a conhecer o pretendido. Já falámos pessoalmente. Vão formalizar as candidaturas quando chegar a fase de entrega das listas. Esperamos que em tempo oportuno se apresentem com a documentação necessária”, realçou Domingos Pascoal.
Presidente cessante
Quanto ao desempenho ao cabo de quatro anos, Simão Filho considera positivo, e aponta as inovações que a direcção cessante implementou na instituição.
“Reestruturámos a Associação em vários níveis. Organizámos do ponto de vista desportivo e administrativo. Por outro lado, melhorámos também no capítulo competitivo”, salientou.
Apesar da actual conjuntura do país, o dirigente diz nunca ter cruzado os braços.
“Em momento algum reclamamos se havia ou não condições para fazer a gestão. É difícil atingir os cem por cento, mas acreditamos termos ficado perto dos 85 ou 90.
Estamos satisfeitos. Por isso queremos concorrer para mais um ciclo olímpico”.