A aldeia de crianças SOS, localizada a oito quilómetros da cidade do Huambo, vai ter, ainda este ano, água potável da rede pública, após a conclusão dos trabalhos de ampliação do sistema de captação, tratamento e distribuição.
A informação foi prestada hoje, quarta-feira, na cidade do Huambo, pela vice-governadora local para o sector Político, Económico e Social, Maricel Kapama, no final de um encontro com o ministro conselheiro da embaixada da Noruega em Angola e do sindicato deste país europeu, financiador do projecto de aldeias SOS Angola.
Disse, na ocasião, que o governo local, em conjunto com os seus parceiros, tudo tem feito para ver melhorada a condição social das 120 crianças que vivem na aldeia, anunciando, também, que em 2019 a aldeia beneficiará de energia eléctrica da rede pública, depois da conclusão da linha de transportação de Laúca.
Outra situação, no entender da vice-governadora, tem a ver com a criação de programas agrícolas para a auto-sustentabilidade do centro, que comporta 12 residências e uma escola para o ensino primário e secundário, com 23 salas de aula.
Por sua vez, o director nacional da aldeia de crianças SOS, Afonso Castro, sublinhou que a extensão da rede de fornecimento de energia eléctrica ao centro, no bairro Kambiote, vai diminuir os custos com a aquisição diária de combustível para o gerador.
Sublinhou, também, que a distribuição de água potável vai contribuir, de forma significativa, para melhoria da qualidade de vida das 120 crianças, que se encontram na aldeia a receber cuidados familiares alternativos, depois de terem perdido os pais biológicos, de modo a proporcioná-los um crescimento psico-social salutar.
Afonso Castro disse que o relacionamento entre a instituição e o governo atingiu, nos últimos anos, um patamar elevado que se traduziu em frutos de desenvolvimento e oportunidades para às crianças, através do apoio institucional nas áreas da saúde, educação e recreação.
A Aldeia SOS, fundada em 1949 pelo austríaco Herman Gmeiner, com representações em 135 países do mundo, em Angola está na Huíla há 21 anos, em Benguela desde 2006 e no Huambo deste 2010. (Angop)