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    África do Sul pronta para 10ª Cimeira dos BRICS

    A menos de 24 horas para o começo dos trabalhos da 10ª Reunião de Cúpula dos BRICS, a decorrer em Sandton, Joanesburgo, a África do Sul diz-se pronta para corresponder as exigências do evento, agendado para os dias 25, 26 e 27 de Julho.

    Pelas ruas da capital sul-africana e no Aeroporto Internacional Oliver Tambo, é grande o movimento de delegados e convidados que chegam para a Cimeira, com a qual se pretende criar oportunidades de parcerias entre empresas africanas e os BRICS.

    A partir de quarta-feira, o policiamento deve ser reforçado em Joanesburgo, onde já se assiste, desde o começo da semana, enchentes nas unidades hoteleiras e similares.

    A 10ª Cimeira dos BRICS, grupo integrado pelo Brasil, pela Rússia, India, China e África do Sul, está na “boca” do povo sul-africano. Em várias partes de Joanesburgo, notam-se os placares publicitários a anunciar a realização da reunião.

    Nesse encontro, espera-se pela participação de mais de 12 Chefes de Estado e de Governo, entre os quais os dos países membros. O Presidente da China, Xi Jinping, foi o primeiro a chegar à África do Sul, onde realiza, desde segunda-feira, uma visita oficial.

    Entre os convidados estará também o Presidente de Angola, João Lourenço, aguardado dia 26, em Joanesburgo, data em que prevê encontrar-se com o seu homólogo Vladimir Putin, da Rússia, e com o Primeiro-ministro da India, Narendra Modi.

    A propósito da 10ª Reunião de Cúpula, a Comissão Interministerial dos BRICS, criada pelo Presidente Cyril Ramaphosa, diz-se satisfeita com o nível de preparação.

    A comissão terminou segunda-feira os trabalhos preliminares, com balanço positivo.

    Segundo aquela comissão, muitos dos convidados internacionais já se encontram no país e têm realizado reuniões desde 19 de Julho, entre os quais mais de mil delegados do mundo empresarial do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS).

    Será com esse grupo de homens de negócios que se iniciam, quarta-feira, os trabalhos da Cimeira dos BRICS, durante o Fórum Empresarial BRICS, que se prevê contar com a participação dos Chefes de Estado dos países membros do grupo.

    De acordo com o ministro do Comércio e da Indústria da África do Sul, Rob Davies, o vice-ministro Bulelani Magwanishe e o presidente do Conselho Empresarial do BRICS, Iqbal Surve, farão discursos na sessão de abertura do fórum.

    Esse fórum contempla quatro sessões temáticas, que devem abranger vários tópicos.

    Os ministros do Comércio, Indústria, Desenvolvimento Econômico e Relações Externas dos cinco países dos BRICS serão palestrantes na sessão em que será discutido o papel dos BRICS na facilitação do comércio e investimento em meio a uma economia política global em mudança.

    Segundo o ministro do Comércio e Indústria sul-africano, os delegados ao evento vão deliberar sobre questões económicas estratégicas que afectam o futuro dos BRICS.

    Ainda a esse respeito, os serviços de imprensa da 10ª Cúpula dos BRICS dão conta de que o Fórum Empresarial deliberará sobre a actual economia política global e as suas implicações para os países membros, as implicações da 4ª Revolução Industrial sobre crescimento e transformação inclusivos, facilitando o comércio intra-BRICS.

    Fornecerá uma plataforma para mostrar as proezas econômicas do Continente Africano, com um foco particular nas questões da energia, tecnologia, ferrovias, aviação, tecnologia da informação e comunicação, serviços financeiros, além do aumento do fluxo de investimentos estrangeiros diretos do bloco BRICS para África.

    Com esse fórum empresarial, pretende-se, além de criar oportunidades de parcerias entre empresas africanas e os BRICS, desenvolver medidas concretas para lidar com as deficiências dos sectores produtivos que travam o desenvolvimento do continente.

    A 10ª Cimeira BRICS é uma oportunidade para o novo Presidente da África do Sul explicar as linhas de força da sua política externa, na medida em que especialistas internacionais afirmam ter havido, nos últimos anos, perda de credibilidade do país. (Angop)

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