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    África, Caraíbas e Pacífico reafirmam compromissos em Luanda

    A 10ª cimeira da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico, terminou, de facto, sexta-feira e não sábado como estava previsto. O evento ficou concluído com a assinatura da Declaração de Luanda, ou seja, o reafirmar de compromissos entre eles a luta contra a pobreza, a aposta no desenvolvimento sustentável e a integração dos Estados-membros na economia mundial. Mas também a importância de criar parcerias a nível internacional.

    A Eslovénia foi um dos países convidados que partiu para Luanda apostada em forjar novas alianças, a diversos níveis. Na primeira deslocação da vice-primeira-ministra do país a Angola Tanja Fajon falou da cooperação com África. O país, explicava à euronews a também chefe da Diplomacia eslovena, está a aumentar a “ajuda ao desenvolvimento” de países do continente africano, ao nível “humanitário”, por exemplo, na “proteção de mulheres e crianças”.

    Mas a visita serviu também para criar pontes para que o país consiga um lugar, não permanente, no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Tanja Fajon explicava que serão capazes e estão dispostos a “ouvir toda a gente e a aproximar o mais possível as posições” em tempo de “guerra no continente europeu” e tendo muitos desafios como as alterações climáticas, os riscos energéticos ou de segurança pela frente.

    Sobre as questões de segurança, na Declaração de Luanda, os chefes de Estado falavam na necessidade de se reverem “os métodos tradicionais de prevenção, gestão e resolução” num momento de graves desafios à paz, a vários níveis. Uma questão complexa.

    Carlos Zorrinho, um dos eurodeputados portugueses, referia que os Estados são soberanos, e é preciso respeitar esse princípio, mas que é importante concertar posições, convergir em matérias fulcrais, como no caso da condenação à “agressão à Ucrânia”, pelo Conselho de Segurança da ONU.

    A grande novidade que marcou a cimeira foi o facto de a África do Sul não estar presente. O país abandonou a organização mas com as Maldivas a serem integradas, a OEACP continua a ser um grupo de 79 países.

    EURONEWS

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