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    A Semana em palavras

    1. Instrumentalização: Do processo de “revisão constitucional” pelo MPLA para retirar a iniciativa política à oposição e “polir” a imagem de  João Lourenço. Como reportamos no AM Intelligence desta semana, os principais conselheiros presidenciais viram numa revisão pontual necessária relacionada com a supervisão do Banco Nacional de Angola uma oportunidade para criar um facto político centralizador de atenções, alargando o âmbito do processo (mas não aos pontos que a oposição pretende).

    Perante a impopularidade do regime e Lourenço e uma oposição crescentemente unida e combativa, prevalecerão as correntes do MPLA que defendem um adiamento das eleições do próximo ano?

    2. Assédio: Ao jornalista Mariano Brás, por críticas a João Lourenço em artigo de imprensa, segundo Comité Para a Proteção dos Jornalistas. 

    3. Perseguições: No Cafunfo, segundo secretário para os direitos humanos do Movimento do Protectorado da Lunda-Tchokwé.

    4. Exonerado: Rui Falcão do cargo de governador de Benguela, uma voz crítica do Lourencismo. Substituído por um dos mais fiéis do presidente, o “construtor” Luís Nunes.

    5. “Jihadismo”: Em Cabo Delgado, empresas militares privadas e o impacto para os projectos de gás natural na região, em foco na videoconferência de 11.MAR com Pedro Esteves, do AM Intelligence, e um dos homens que melhor conhece o negócio militar africano, Simon Mann. Vídeo disponível abaixo.

    6.  “Joker”: André Matsangaíssa no processo de desmobilização de combatentes da RENAMO em Moçambique. A ler no AM Intelligence desta semana como o seu papel de “carta fora do baralho” reforça a “mão” de Filipe Nyusi no jogo com os dissidentes da RENAMO. Mas também como os riscos ao processo se avolumam. 

    7. Recessão: De 0,8% em Moçambique em 2021, depois de quebra do PIB de 1,3% em 2022, segundo mais recentes previsões do Banco Mundial.

    8. Convulsões: Em Bissau, com a agitação em meios políticos (crónica) a estender-se a meios militares nas últimas semanas. O blogger (pró-PAIGC) Aly Silva espancado, em vésperas de um anunciado regresso ao país de Domingos Simões Pereira, há um ano em Lisboa, numa altura em que o presidente Umaru Sissoco procurava formar um governo com membros do PAIGC que se opõem ao actual líder. Outra frente nos próximos tempos será, como reportamos no AM Intelligence desta semana, a “desbalantização” das lideranças militares e estatais, pretendida por Sissoco.

     

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