A JSE introduziu hoje o primeiro contrato de futuros sobre divisas que segue a taxa de câmbio entre o rand e divisas africanas selecionadas.
A JSE registou três novos contratos de futuros sobre divisas que seguem a taxa de câmbio entre o rand e o kwacha zambiano, o xelim queniano e o naira nigeriano. Os futuros sobre divisas permitem proteger investidores, bem como importadores e exportadores, da flutuação das taxas de câmbio no país estrangeiro.
“Na JSE estamos muito entusiasmados com esta iniciativa inovadora, pois estamos trabalhar nesta estratégia há dois anos. Uma vez que a África é um destino de investimento global, é natural que a JSE, enquanto uma das principais intervenientes na bolsa em África, esteja envolvida no fornecimento de produtos adequados para reduzir o risco cambial e a exposição em transações comerciais em África”, afirma Warren Geers, Diretor Geral: Mercados de Capital na JSE.
As mais recentes estatísticas do comércio da Direção-Geral dos Impostos da África do Sul (SARS) indicam que o fluxo comercial entre a África do Sul e a Nigéria atingiu 34,4 biliões de rands entre janeiro e julho do presente ano. No período homólogo anterior, o comércio entre a África do Sul e o Quénia atingiu os 4,6 biliões de rands e o comércio entre a África do Sul e a Zâmbia perfez um montante pouco inferior a 18 biliões de rands.
A JSE associou-se ao Barclays Africa e a um grupo de corretores especialistas, Tradition Futures, para introduzir esta nova oferta no mercado.
Lourens Harmse do Barclays Africa, responsável pelo Comércio na África Subsariana na divisão de Banca de Investimento para Empresas afirma que “a participação do Barclays Africa na cotação dos futuros sobre divisas africanas na JSE fortalece o nosso compromisso em aumentar a participação dos mercados em África. Como parte integrante da nossa visão para sermos o banco “de eleição”, esforçamo-nos ao máximo para proporcionar aos nossos clientes um serviço superior de intermediação e acesso ao continente através das melhores inovações de nível internacional.”
Andrew Gillespie da Tradition Futures afirma: “É um desenvolvimento inovador: possuir uma plataforma transparente, independente e bem regulada para reduzir ou assumir o risco cambial nestes países africanos, em qualquer outra divisa à sua escolha, de forma que não prejudique ninguém, independentemente do estatuto, residência ou nacionalidade. A capacidade para negociar em anonimato, por intermédio de corretores especialistas, como a Tradition Futures, e de aceder à determinação de preços na sua totalidade, de forma justa e atempada, é um requisito de referência internacional para um mercado desenvolvido. Isto permite uma operação com condições justas e equitativas, em que o melhor preço está disponível para todos, sem preconceitos ou parcialidade, o que é uma característica e faceta significativa deste mercado no Forex africano na JSE.
Os novos contratos de futuros permitirão aos participantes no mercado ter exposição na JSE sobre a taxa de câmbio entre o dólar americano e as divisas da Zâmbia, do Quénia e da Nigéria através de transações em divisas cruzadas sintéticas. Por exemplo, os investidores podem ganhar exposição à taxa de câmbio entre o dólar americano e o xelim queniano, ao negociarem ambos contra o rand. Para promover a negociação de divisas cruzadas, a JSE só irá cobrar comissões de negociação num dos registos de comércio externo, e não nos dois. (African Press Organization)
