O activista Abel Bom Jesus espera que a medida não ponha em causa a liberdade de expressão no país.
Em São Tomé e Príncipe, as autoridades disseram que quem usar as redes sociais para ameaçar e ou insultar dirigentes públicos será punido de acordo com a lei.
O aviso foi deixado pelo Ministro da Defesa e Ordem Interna, no final da primeira reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, órgão de tutela do Primeiro-ministro, criado há 3 anos.
Óscar Sousa justifica a decisão afirmando que” nos últimos tempos as redes sociais têm sido usadas para apelos à desordem pública no país, por pessoas devidamente identificadas”.
O activista Abel Bom Jesus espera que a medida não ponha em causa a liberdade de expressão no país.
“A excessiva censura nos órgãos da comunicação social tem feito com que muitas pessoas procurem as páginas nas redes sociais para fazerem as suas denúncias”, afirmou Bom Jesus reconhecendo que há casos em que esta ferramenta de comunicação não é usada da melhor forma.
Mas o jurista Hamilton Vaz diz que esta decisão do Governo só peca por ser tardia, porque “democracia não significa que os cidadãos podem dizer o que querem sem serem responsabilizados”.