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    “SOS-Zungueiros” será lançado em Dezembro

    A Associação dos Vendedores Ambulantes (AVAL) vai lançar, no próximo mês de Dezembro, uma linha telefónica para atender as denuncias de casos de agressão aos seus associados, deu a conhecer ontem, ao OPAÍS, o presidente da referia agremiação, José Ambrósio Cassoma.

    O líder associativo fez saber que se pretende, com o lançamento do projecto denominado “SOS-zungueiros”, registar, por via de chamadas de voz e mensagens de texto, os eventuais casos de agressão a vendedores ambulantes, sobretudo durante a “Operação Resgate”, em curso no país desde a semana passada, cujos objectivos centram-se no reforço da ordem e da tranquilidade públicas, ordenamento da venda ambulante, neutralização do comércio ilegal de acessórios de viaturas e outros males que afectam a segurança pública.

    De acordo com Cassoma, todos os casos registados serão posteriormente entregues às autoridades para o devido tratamento. Tal como explicou, neste momento está-se a trabalhar na formação dos profissionais de comunicação que vão atender as chamadas telefónicas dos vendedores ambulantes durante 24h/dia. “Infelizmente as chamadas vão ser custeadas. As pessoas vão gastar saldo.

    Mas isso não nos preocupa. O mais importante é que os nossos associados tenham uma linha de atendimento em que possam manifestar as suas preocupações durante 24 horas”, frisou. Relativamente à “Operação Resgate”, que amanhã fará uma semana desde que iniciou, José Ambrósio Cassoma disse que a sua organização continua a receber queixas de vendedores ambulantes sobre alguns excessos cometidos, sobretudo por agentes da fiscalização que continuam a agir fora dos princípios dos direitos humanos. “Há uma mudança, mas não em grande escala, porque continuamos a receber queixas dos nossos associados. E isso é que nos incentiva a criar o projecto SOS-Zungueiros.

    É uma forma de mostrar aos nossos associados que estamos preocupados com a sua condição e que tudo faremos para responsabilizar as pessoas que continuam a usar a violência para reprimir a venda ambulante”, atestou. Por outro lado, José Ambrósio Cassoma reconheceu haver maior disponibilidade das autoridades para cooperar com a sua agremiação e isso tem evitado choques.

    “Pela primeira vez podemos afirmar que o Governo está mais disposto a dialogar connosco. Esta semana tivemos muitas reuniões, quer com a Policia, quer com as próprias administrações municipais. E os resultados foram todos positivos. É um sinal claro de que é possível resolvermos o problema da venda ambulante com diálogo, sem necessariamente usarmos a força”, atestou. (O País)

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