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    Moçambique: acordo esta terça Governo/Renamo ?

    Afonso Dhlakama, líder da Renamo, em 2013 na Gorongosa (centro): ainda não é adquirido que ele esteja amanhã em Maputo (AFP FOTO / JINTY JACKSON)
    Afonso Dhlakama, líder da Renamo, em 2013 na Gorongosa (centro): ainda não é adquirido que ele esteja amanhã em Maputo
    (AFP FOTO / JINTY JACKSON)

    O governo moçambicano alega que o chefe de Estado, Armando Guebuza, está disponível para assinar nesta terça-feira o acordo obtido na semana passada com a Renamo. A principal força da oposição que se demonstrou prudente quanto à assinatura do protocolo em causa neste prazo. Em causa está a obtenção da cessação das hostilidades em Moçambique.

    Há 19 meses que o governo moçambicano e o movimento da perdiz negociavam. Em causa estava, nomeadamente, desde o início a composição dos órgãos eleitorais questionada pela Renamo.

    A degradação das relações entre o executivo e a maior força da oposição veio agudizar-se com a multiplicação de incidentes armados atribuídos às forças da Renamo com o exército, nomeadamente, na região centro do país.

    A ocupação em Outubro da base em que estava entrincheirado na área o líder da Renamo levou a que Afonso Dhlakama ficasse, desde então, em parte incerta.

    Porém o número um do movimento da perdiz conseguiu recensear-se e formalizar a sua candidatura rumo às eleições presidenciais de 15 de Outubro.

    O executivo de Maputo que, por intermédio do ministro da agricultura, e chefe da delegação governamental às negociações, José Pacheco, afirmou hoje, após nova ronda de diálogo, que poderia assumir a logística visando garantir a presença de Afonso Dhlakama no acto de assinatura do protocolo acordado na semana passada.

    Porém o chefe da Renamo às negociações, Saimone Macuiana, demonstrou-se prudente neste processo sem confirmar a presença do respectivo líder na assinatura do memorando entre as partes.

    No encerramento desta 70a ronda negocial foram rubricados, segundo a AIM, Agência de informação de Moçambique, três documentos principais que deveriam levar à cessação das hostilidades militares. (rfi.fr)

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