A Vila de Buco Zau, cerca de 120 quilómetros a Norte de Cabinda, completa hoje (sexta-feira) 62 anos desde que a 15 de Março de 1957, por portaria da então administração colonial portuguesa, ascendeu à categoria de vila.
O administrador municipal, José Macaia, disse hoje a Angop que a circunscrição está a conhecer níveis de crescimento satisfatórios nos sectores sociais, económicos e políticos, que permitem aos serviços da administração local a prestação de melhores serviços à comunidade.
Situado em pleno coração da floresta do Maiombe, e dividido pelo rio Luali, a vila de Buco Zau ostenta um invejável potencialmente de recursos naturais.
O ouro, asfalto e madeira, em espécies raras e caras, como a kambala, pau preto, longuilongui, undianuno, livuite e tola branca, além das terras aráveis que têm permitido a produção do café, cacau, mandioca, banana, bata doce, inhame, amendoim e óleo de palmeira.
O povoamento e repovoamento do palmar, cacau e café têm sido umas das principais apostas do sector na província tendo em conta a fertilidade que as terras naquela região apresentam e o clima tropical que tem permitido a implementação do cultivo destas plantas.
A Vila de Buco-Zau conta com um hospital regional e um municipal, enquanto no sector da educação há um instituto médio politécnicoc e escolas primárias e do primeiro ciclo.
Outros sinais de desenvolvimento indicam para novas áreas habitacionais, com mais de 200 moradias, para além de outras residências destinadas a funcionários públicos.
A Vila de Buco Zau tem uma superfície de mil 115 quilómetros quadrados e uma população estimada em mais de 33 mil habitantes.
A pesca, agricultura e caça são as principais actividades da população, que tem como idioma o Kiombe.
Maratonas dançantes, actividades desportivas, recreativas e culturais com destaque para a feira de venda de variedades de produtos são destaques das festas da Vila.
É uma pena, que estas notícias não tragam mais fotos, para, precisamente quem conheceu essa terra maravilhosa há 50 anos, possa verificar e constatar todo o desenvolvimento havido e possa de algum modo comparar.