O Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação vai partilhar as preocupações com as operadoras móveis, no sentido do trabalharem juntos e obter resultados de serviços qualitativos e preços acessíveis, segundo declarações do titular da pasta, José Carvalho da Rocha, na quinta-feira, no final da visita efectuada às instalações do novo complexo da Unitel, em Luanda.
José Carvalho da Rocha reuniu com a direcção da operadora móvel, a fim de auscultar as actividades desenvolvidas pela empresa, a sua funcionalidade e projectos futuros. No encontro, foram discutidos assuntos como a prestação de serviços, atendimento e os preços praticados, de forma que o produto seja aceite pela população.
“Os esforços estão a ser feitos pelas operadoras, há entrosamento das actividades, por isso estamos num bom caminho”, afirmou. Um grande projecto que o Ministério das Telecomunicações tem é a expansão da rede de telefonia móvel e melhorar a qualidade de serviços.
Para tal, segundo José Carvalho da Rocha, há um trabalho externo não visível, mas acrescentou que “estamos no bom caminho”.
Com relação ao projecto Angossat, o ministro realçou o investimento de 320 milhões de dólares norte-americanos.
O director-geral da Unitel, Miguel Martins, confirmou o esforço que a operadora está a efectuar para melhorar a prestação de serviços à população. Miguel Martins disse que, actualmente, a operadora tem novas tarifas promocionais, como dos “10 amigos”, que custa apenas 5 kwanzas, além do “toque de espera”, um serviço que permite ao cliente substituir o tom de chamada convencional por um conteúdo musical, enquanto o cliente aguarda que a outra pessoa atenda a chamada no telemóvel.
Também disponibiliza o plano “NetLight”, que permite ao cliente aceder à Internet pontualmente, com total mobilidade a partir do seu telemóvel, laptop ou desktop, sendo descontado para tal do seu saldo de voz, e o correio de voz, entre outros, cuja adesão é maior.
A Unitel é uma das operadoras que tem cobertura em todo o país, com 100 lojas, 700 agências e 1.600 trabalhadores.
Fonte: Jornal de Angola
Fotografia: M. Machangongo