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    Unitel investe USD 500 milhões na rede

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    A Unitel investiu, em 2014, cerca de USD 500 milhões (cerca de Kz 50,48 mil milhões) na rede, o que traduz um crescimento da ordem dos 15% do investimento efectuado em rede e infraestrutura, revelou em Luanda, o seu director-geral Anthony Dolton. A operadora já conta com mais de 9 mil quilómetros de fibra óptica operacional em todo o país

    O director-geral da operadora de telecomunicações móveis Unitel, Anthony Dolton, revelou que este ano o investimento realizado na rede atingiu cerca de USD 500 milhões (cerca de Kz 50,48 mil milhões) e que a empresa não pretende diminuir este investimento. ‘O que nós queremos com esta optimização dos serviços e com a inovação é continuar a ser a marca dos angolanos, é apresentar melhores soluções’, referiu Anthony Dolton, que falava a jornalistas na sede da empresa em Talatona, Luanda Sul, à margem do lançamento da campanha de Natal, cujos protagonistas são os músicos Anselmo Ralph e Anna Joyce.

    Para Anthony Dalton ‘a boa notícia é que a Unitel este ano investiu muito na rede que opera e vai continuar a investir, crescemos mais de 15% em investimento na nossa rede, em investimento em infraestruturas’, adiantando que ‘ tivemos uma grande expansão em Luanda, vamos continuar a investir muito em Luanda e sobretudo nas províncias’.

    ‘Neste momento temos 9.000 quilómetros de fibra óptica operacional em todo o país e, para o ano, este número vai aumentar significativamente, a Unitel vai continuar a dar mais serviço e mais cobertura’, sublinhou.

    Perguntado se no próximo ano os clientes da operadora poderão assistir a uma redução dos preços das chamadas de voz, à semelhança do que acontece com a internet, o gestor disse que o serviço de voz continua a ser um desafio, admitindo que ‘os serviços de voz exigem mais recursos na rede, é difícil ter a mesma abordagem que nos dados, onde tivemos mais possibilidades de optimização’. ‘Na voz o que nós queremos é continuar a investir no serviço e na qualidade tentado ser mais eficientes e, este ano, fizemos uma aposta nos telemóveis e conseguimos dar um conjunto de equipamentos aos nossos clientes, tecnologicamente bons, com boas capacidades e acessíveis’, adiantou.

    Quanto à cobertura do conjunto do território pela operadora o CEO da Unitel lembrou que ‘a Unitel cobre todas as capitais provinciais, todos os municípios e as capitais de distrito’, reconhecendo haver ‘obviamente algumas zonas que, pela sua geografia, não têm o mesmo nível de cobertura’.

    No que concerne ao facto de o sistema 4G (quarta geração de banda) não estar ainda em todo o país, Anthony Dolton afirmou que o objectivo é que, no próximo ano, 50% da cobertura da operadora seja já assegurado em 4G. Tal ‘significa que vamos continuar a investir em 3G em Luanda e nas outras províncias, aumentando a capacidade de dispersão’. O responsável da Unitel realçou que a operadora foi uma das primeiras em África a lançar o 4G, tendo testado, em Dezembro, o LTE- Advanced, uma funcionalidade do 4G’. ‘Somos o primeiro operador em África a ter esta funcionalidade e como demonstração vamos continuar a investir na internet de alta capacidade’, sublinhou.

    No que se refere s parcerias adiantou que a Unitel trabalha com a Huawei e a Erickson. ‘Temos vários parceiros com quem trabalhamos e que apostam na nossa rede. Aqui a questão não é só ter a maior rede, já a temos, mas é que seja cada vez melhor, a maior e mais optimizada’, enfatizou, notando que ‘muito do esforço que fizemos este ano com optimização da rede traduz-se na maior eficiência que depois se repercute no cliente. Queremos que esta eficiência passe para o cliente e termos sistemas mais optimizados que nos permitam oferecer ao cliente melhores preços, melhores tarifários. Um exemplo é o que fizemos na internet. Toda essa optimização permitiu que nós fossemos mais agressivos no ponto de vista da oferta de internet e queremos continuar a fazer isso, não só em Luanda, mas noutras províncias’, prosseguiu.

    Questionado sobre se a redução do custo de operações é um desafio para o próximo ano, o CEO da UNITEL considerou que a optimização no plano da redução dos custos é sempre um desafio face aos vários constrangimentos verificados na actividade, como é o caso da questão da energia, o custo do gasóleo – ‘todos os custos associados às operações crescem e nós tentamos tecnologicamente ser mais eficientes e estar a gastar menos recursos’.

    2014: o ano dos 10 milhões de clientes

    O director de Marketing da Unitel, Miguel Soares, fez um balanço positivo do ano. ‘Tem sido um ano bastante positivo, um ano em que celebrámos os 10 milhões de clientes, um marco histórico para a nossa organização, foi também um ano em que apresentámos produtos e soluções inovadoras e de fizemos um arranque muito maior na área de internet, onde apresentámos um conjunto de serviços e realizámos diversas campanhas e de promoções’.

    O responsável disse sentir-se muito satisfeito com o desempenho da operadora e com fidelização dos clientes. ‘Os clientes que estão regularmente connosco acabam por ter uma oferta interessante e isso contribuiu para que o aumento do número de clientes fosse muito bom e que ficassem muito mais satisfeitos com as nossas tarifas com o serviço que nós prestamos e tivemos, ao longo do ano, oportunidade de retribuir bem algum desse apoio que nos deram: quando celebrámos os 10 milhões de clientes oferecemos 10 minutos para ligarem para a nossa rede e telemóveis, nas comemorações Independência oferecemos 39 minutos a todos os clientes e, agora, na campanha de Natal, também vamos ter a oportunidade de retribuir esse apoio dos clientes através de uma oferta competitiva’.

    ‘Temos que continuar a dar a nossa atenção à melhor campanha, à melhor imagem, às melhores soluções, melhores serviços e a melhor rede, a aposta continuará a ser, ano após ano, investir num melhor serviço, numa melhor rede’, sublinhou.

    A UNITEL em números: USD 500 milhões em investimentos na rede 10 milhões de clientes em Angola

    2.500 trabalhadores

    150 lojas em todo o país

    2 presenças internacionais (em São-Tomé e Príncipe e Cabo- Verde) (opais.co.ao)

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    1 COMENTÁRIO

    1. Eu Bruno Tauije, licenciado em Comercio internacional e mestrado em marketing des empresas esto a procura de emprego

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