Depois de ter cumprido 2 anos de uma pena de prisão perpétua, o antigo chefe de Estado maior das forças armadas turco, Ilker Basbug, saiu em liberdade.
O tribunal constitucional turco considerou terem existido irregularidades no processo que demorou 5 anos e atirou para a prisão outros 200 militares e pessoas de vários setores da sociedade, incluindo jornalistas.
“A grande nação turca depressa compreendeu que não era possível acusar um chefe de estado-maior e a sua estrutura militar como sendo a liderança de uma organização terrorista”, afirmou o general.
Segue-se agora o destino de outros condenados injustamente por alegadamente planearem um golpe de Estado.
O desfecho do processo no ano passado, foi o culminar de um braço-de-ferro entre o partido islâmico AKP do primeiro-ministro Erdogan e os setores laicos da sociedade.
Esta decisão, no chamado caso Ergenekon, surge num momento em que o primeiro-ministro Erdogan enfrenta o seu grande aliado da altura, o clérigo Fetullah Gulen, a quem o acusa de usar a sua influência para orquestrar e manobrar a justiça. (euronews.com)