A TAAG – Linhas Aéreas de Angola desmente a alegada falta de transparência no processo de contratação do actual delegado da África Austral, Gregory Epps, sublinhando que se trata de um quadro sénior vinculado legalmente à companhia já há quatro anos.
De acordo com um comunicado de imprensa da transportadora a que ANGOP teve acesso, hoje (sexta-feira), são falsas as informações sobre suposta “contratação fraudulenta” do referido funcionário britânico, veiculadas nalguma imprensa e redes sociais.
“O delegado Gregory Epps (trabalhou antes na Emirates) tem uma vasta experiência no sector aeronáutico, em gestão de negócios, e durante anos ocupou cargos séniores em outras companhias aéreas de referência”, destaca a nota, datada de 27 deste mês de Janeiro.
Por esse motivo e atendendo as suas valências, resultados demonstrados e gestão exemplar, além de náo ser o único estrangeiro na empresa, a Administração da TAAG decidiu renová-lo o contrato, tendo em vista ainda que esse profissional tornou as rotas para a África do Sul mais lucrativas.
“O processo de contratação dos delegados, dos chefes de escala, bem como dos técnicos de base no exterior é transparente, pois são escolhidos entre os cidadãos nacionais e estrangeiros com comprovada competência e de alto nível para o exercício das missões ”, lê-se no documento.
Neste sentido, a TAAG clarifica que a procuração em posse de certos órgãos de comunicação social e pelas redes sociais, nos últimos dias, é um documento padrão de carácter confidencial e exigido internacionalmente, emitido a favor de todos os delegados no exterior, para representarem a sua companhia nos países para onde foram nomeados.
De acordo com essa operadora aeronáutica, pela sensibilidade do documento que sujeita a TAAG a possíveis fraudes, foi aberto um processo de averiguações para se apurar responsabilidades sobre a sua divulgação.
“A TAAG é uma empresa inclusiva e rejeita quaisquer estigmas de carácter racial, de nacionalidade, de credo ou social e garante que os processos administrativos sejam realizados seguindo as normas legais aplicáveis”, remata a nota.