A DHL está a assistir a um crescimento sólido dos seus clientes de serviços financeiros em África e, embora o sector bancário continue a desempenhar um papel significativo no desenvolvimento económico do continente.
O sector também fomentou a expansão da DHL em África em 1978, quando os bancos globais precisaram de fazer chegar documentação a África.
Esta é a opinião de Sumesh Rahavendra da DHL Express SSA, que afirma que a economia em crescimento do continente, o aumento da estabilidade política e a vontade para comercializar com parceiros internacionais, constituem uma oportunidade significativa para as entidades de serviços financeiros, expandirem a sua base de clientes e alcançarem receitas, a partir dos produtos bancários tradicionais.
Rahavendra acrescenta que os serviços bancários retalhistas, em particular, são um factor chave, tanto para os bancos internacionais, como para os bancos regionais, e exigem que estas entidades alarguem a sua presença e disponibilizem os produtos de serviços financeiros em regiões anteriormente inexploradas.
De acordo com o relatório de 2014 da KPMG sobre serviços financeiros em África, espera-se que os serviços bancários retalhistas na África subsariana (SSA) cresçam a uma taxa anual composta de 15% entre o presente e 2020, fazendo com que a contribuição do sector chegue aos 19% do PIB colectivo do continente, de um valor estimado de 11% em 2009.
Segundo Rahavendra, as oportunidades para as empresas de serviços financeiros que se mudam para África incluem o financiamento de operações comerciais para empresas e serviços bancários retalhistas para os indivíduos privados, o que aparentam ser as necessidades mais imediatas na região. “Os serviços bancários retalhistas, em particular, são uma oportunidade fundamental, já que está a aumentar a procura de serviços bancários formais que permitem a concessão de créditos e empréstimos para veículos e casas.
Este facto pode ser atribuído ao aburguesamento da classe média em África, a qual de acordo com o Banco Africano de Desenvolvimento, triplicou ao longo das últimas três décadas para 355 milhões de habitantes ou mais de 34% da população do continente.
Embora as taxas de juro permaneçam elevadas na maioria dos países do continente africano, o acesso a produtos bancários estruturados e ao crédito, em particular, permite o crescimento económico.”
“Existe também uma tendência em que as instituições bancárias multinacionais se associam a entidades locais, que estão familiarizadas com a região, o que lhes permite satisfazer as necessidades dos seus clientes nas diversas regiões. De modo semelhante, ter acesso a parceiros que conhecem bem o continente é fundamental para o sucesso de muitos bancos em expansão na região. “É necessário fazer parcerias com prestadores de serviços que tenham a segurança, flexibilidade e fiabilidade para oferecerem qualidade e serviços fiáveis, apesar dos muitos desafios que a região possa apresentar.
“Estar aberto às oportunidades em países historicamente pouco atraentes é também essencial para o sucesso em África. Embora os riscos associados possam ser elevados, as recompensas são igualmente altas, uma vez que os africanos são consumidores perspicazes e prontamente dispostos a pagar por produtos e serviços de qualidade.”
Rahavendra explica que, apesar das muitas oportunidades, os prestadores de serviços financeiros também poderão deparar-se com obstáculos na região. “O desalfandegamento pode apresentar desafios em alguns mercados, com tarifas e regulamentos diversos que podem causar impacto no movimento de bens físicos, como equipamento de TI, material de marketing e cartões bancários. Para dar apoio aos processos por vezes difíceis, será importante compreender estes regulamentos, prever o impacto do desalfandegamento e das taxas alfandegárias relacionadas, como IVA e direitos aduaneiros.”
“Apesar das novas tecnologias para permitir a transmissão de documentos, os números reais das remessas de documentos continuam a crescer ano após ano. O sector de serviços financeiros continua, portanto, a dar um contributo significativo para os nossos volumes globais de remessas e o investimento em soluções inovadoras para este sector continua a ser uma prioridade para a DHL Express em toda a África subsariana e em todo o mundo”, conclui Rahavendra.
DHL – A empresa de logística para o mundo
A DHL é líder de mercado global na indústria da logística e “A empresa de logística para o mundo”. A DHL dedica os seus conhecimentos de especialidade em transporte expresso, aéreo e marítimo internacional, transporte rodoviário e ferroviário, logística de contratos e serviços de correio postal internacionais aos seus clientes.
Uma rede global composta por mais de 220 países e territórios e cerca de 285 mil funcionários em todo o mundo oferecem uma qualidade de serviço superior e conhecimentos locais para responder às suas necessidades de cadeia de fornecimento. A DHL aceita a sua responsabilidade social apoiando a protecção do meio ambiente, gestão de catástrofes e educação.
A DHL faz parte da Deutsche Post DHL. O Grupo gerou receitas superiores a 55 mil milhões de euros em 2013.
(African Press Organization)