O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu ontem (21.09) uma maior representatividade dos países africanos nas Nações Unidas e adequada ao papel de África no mundo.
O chefe de Estado guineense discursava na 78.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas (AGNU), que reúne, até terça-feira, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, líderes mundiais de 193 países.
Sissoco Embaló referiu-se à reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas que entende que “há muito se considera como necessária” e que defende “deverá tomar em conta a posição da União Africana”.
O presidente da Guiné-Bissau considera que a reclamada reforma deste órgão deve “garantir uma representação realista e mais justa, em adequação com o papel cada vez mais preponderante da África na construção e manutenção do equilíbrio do mundo”.
Sissoco Embaló realçou a “grande preocupação perante o ressurgimento de golpes de estado e o retrocesso da democracia e do Estado de Direito em alguns países” da sub-região da África Ocidental, em flagrante violação da livre escolha das populações expressa nas urnas”.
Na véspera das comemorações dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau, que decorrem no fim de semana, o presidente agradeceu a ajuda neste processo da ex-União Soviética, República da Guiné, Cuba, Argélia, Marrocos e outros países, assim como das Nações Unidas.