Falando em conferência de imprensa, num espaço reservado no interior do Estádio da Paz, o treinador Luso disse que para o desafio das 18 horas de sábado, naquele mesmo palco, contra a Mauritânia, o objectivo é ganhar, mas que o cenário será diferente.
“O jogo de futebol é aleatório por natureza e existe uma grande variabilidade de comportamentos e de acontecimentos que não são todos absolutamente previsíveis. Nós temos que ter flexibilidade para nos adaptarmos”, reiterou.
Pedro Gonçalves lembrou que o cenário do confronto diante da Mauritânia é diferente ao do jogo contra a Argélia (1-1), mas que o objectivo de vencer é o mesmo.
Reconheceu que no confronto anterior nem tudo foi bom, mas também nem tudo foi mau, acrescentando ser importante que os atletas estejam concentrados e determinados.
Para ele, o adversário até é, há longo tempo, superior no ranking continental e que também tem os mesmos objectivos e cacidade de criar dificuldades.
Quanto ao onze inicial, o treinador dos Palancas Negras (designação do combinado nacional) respondeu estar o conjunto constituído por 23 jogadores e mais quatro suplentes, pelo que confia absolutamente em todos.
Recordou que nos dois jogos de preparação todos os 23 jogadores tiveram tempo de jogo e que todos contam, sendo que a decisão do onze inicial depende do plano estratégico de cada desafio em função do oponente.
Quanto aos atletas Gaspar, Gilberto e Loide Augusto, recuperados de pequenas mazelas, indicou que acaba por ser natural, acrescentando que não existe nada que condicione o desempenho dos convocados no sábado.
Quanto aos pontos fortes e fracos dos contrários, Pedro Gonçalves indicou que possuem capacidade para criar dificuldades, sobretudo do ponto de vista físico, da velocidade e no ataque com atletas explosivos e com capacidade de remate.
Referiu que a Mauritânia é, também, uma equipa muito competitiva que, por vezes, permite a iniciativa do jogo ao adversário para jogar.