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    «Sei que errei. Peço que me perdoem» – Abdul Omar

    Abdul Omar Foto: Sérgio Costa (ASF)
    Abdul Omar
    Foto: Sérgio Costa (ASF)
    MINUTO 26 do Vilankulo-Estrela Vermelha: o treinador dos alaranjados, Abdul Omar, deu dois socos no árbitro Arlindo Nuvunga, que ficou uns minutos inanimado no relvado. Jogo interrompido e não reatado, por falta de condição do árbitro. Que recuperou e ontem completou o jogo. O que se passou?

    «Perdi a cabeça, cometi um grande erro, do qual me arrependo. Peço que me perdoem. Sei que vou ser castigado, mas que compreendam o que se passou e ter sido a primeira vez que cometi um erro assim», comentou Abdul Omar a A BOLA.

    Porque tudo tem um contexto, Abdul Omar conta a sua versão.
    «Eu sei que os jogos em Vilanculos são complicados e férteis em casos de arbitragem. Na véspera do jogo, já em Vilanculos, vieram perguntar-me se havia dinheiro para pagar a gasolina dos árbitros. O quê?, perguntei. Se nós mal temos dinheiro para as nossas despesas… Depois, soube que a equipa de arbitragem tinha ficado num hotel melhor do que o indicado pela Liga. Estranhei», conta.

    «Aos 10 minutos o árbitro já tinha feito vista grossa a três fora-de-jogo do Vilankulo, marcado faltas ao contrário, perdoando as entradas sobre os nossos jogadores. Num dos lances, o Betinho sofreu uma entrada por trás, que daria para expulsão, mas o árbitro mandou levantar o meu jogador. Só que ele estava a sangrar e não podia levantar-se. O meu massagista entrou em campo, é certo que sem o consentimento do árbitro, porque o tempo passava e o jogador não se levantava. E eu aproximei-me para ver o que se passava, sem entrar no relvado. O árbitro veio na minha direção e falou-me num tom que achei inapropriado. Mandou-me sair, contestei porque não se justificava aquela reação, ele ripostou e o meu sangue começou a ferver de tal forma que perdi o controlo, não sei o que se passou na minha cabeça, e agredi o árbitro. Sei que errei, sei que errei… ».

    Alterado, Abdul Omar saiu do campo e foi para a casa, ele que é natural de Vilanculos. Avisado que a polícia tinha ido atrás dele, refugiu-se em casa de vizinhos. Ler mais

    (abola.pt)

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