Luanda – O vice-ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Clemente Cunjuca, considerou hoje, segunda-feira, em Luanda, exequível o orçamento atribuído ao sector para o ano de 2012, apesar das dificuldades cada vez maiores deste sector na assistência dos populares assistidos ao nível do país.
Num valor que chega aos quatro biliões de kwanzas, Clemente Cunjunca , em declarações à Angop, à margem da reunião na Assembleia Nacional, onde foi analisada e discutido o OGE por especialidade pelos deputados da 5ª Comissão de Economia e Finanças, admitiu haver melhorias em comparação com os anos passados, fruto da atenção do Executivo angolano.
Realçou que serão dadas prioridades na construção de centros regionais para acolhimento e orientação dos antigos combatentes desamparados e deficientes de guerra, este último com sequelas do primeiro e segundo graus, que também precisam de uma sexta básica de forma periódica.
“São deficientes que precisam de cuidados primários todos os dias e que muitos participaram na luta de libertação nacional e não só, que precisam recursos e meios diversos para a sua sustentabilidade”, advogou o vice-ministro.
No quadro das necessidades que o sector regista, Clemente Cunjuca, que também interveio na Assembleia Nacional para responder as inquietações apresentadas por alguns deputados, disse que darão prioridade ao programa de reinserção social, com a implementação de projectos de auto-emprego para os antigos combatentes e veteranos da pátria.
Este programa de auto-emprego vai, segundo o vice-ministro, permitir a criação de rendimentos, assim como complementar o Fundo de Pensões atribuído aos antigos combatentes até os dias de hoje.
Quanto as pensões atribuídas a esta franja da sociedade, frisou que ainda não corresponde com o custo de vida de Angola, mas que é “minimizada” a medida que se efectua o reajustamento salarial.
Actualmente são controlados mais de 70 mil antigos combates e 35 mil deficientes de guerra, sendo 10 mil do primeiro grau, isto é que precisam de cuidados primários todos os dias.
Fonte: Angop
Foto: Angop