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    Sector das águas vai promover pontos de captação para o mercado informal

    O Ministério da Energia e Águas vai promover pontos de captação e sistemas de tratamentos de águas, captadas fora da rede de distribuição, no caso de cisternas que abastecem o mercado informal.

    A informação foi avançada hoje, sexta-feira, pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, durante a discussão na especialidade do Orçamento Geral do Estado (OGE) Revisto, que decorre na Assembleia Nacional (AN), até ao dia 30 do corrente mês.

    Questionado sobre o mercado informal de distribuição de água na capital do país, explicou que a capacidade de fornecimento de água em Luanda, não cobre as necessidades do universo populacional existente, daí o crescimento do mercado informal.

    Este facto, ressaltou, constitui preocupação e as soluções encontradas são a ampliação do sistema existente, estando já em curso dois novos sistemas na parte sul de Luanda, que vão permitir duplicar a capacidade de abastecimento, reduzindo assim a informalidade na distribuição de água, captada nos rios e distribuídas por cisternas.

    Acrescentou que medida visa assegurar que água que é captada fora da rede de distribuição seja tratada, tendo em conta que a qualidade da água constitui grande preocupação.

    Segundo o ministro, pretende-se de igual modo garantir que o preço da água não conheça disparidades significativas e, para isso, o Ministério vai promover pontos de abastecimento, permitindo que o preço se mantenha regulado.

    Relativamente ao subsector da electricidade foi colocada pelos deputados a questão da iluminação das ruas e estradas. O ministro deu a conhecer que esta questão deve ser resolvida com a coordenação do Governo da Província e com o Ministério da Construção, para que se façam trabalhos de manutenção no sistema de iluminação.

    “A iluminação pública universalmente é gerida pelos órgãos do poder local e a empresa de electricidade enquanto concessionária fornece energia. As autarquias são mais um cliente da iluminação pública”, disse.

    Sobre o impacto da poupança de energia, relativamente aos consumidores que pagam e que não consomem e outros que não pagam o que consomem, referiu que esta situação deve-se à falta de contadores, tendo sido aprovada recentemente aprovada na Comissão Económica do Conselho de Ministros um programa que visa instalar cerca de 900 mil contadores em Luanda.

    Prevê-se também, a construção de uma fábrica de contadores, que assegure o fornecimento para todo o país, disse.

    Estiveram presentes nas discussões na especialidade do OGE/2016 que teve início no dia 25, os ministros da equipa económica e do sector real da Economia.

    Durante cinco dias (de 25 a 30 de Agosto) os parlamentares vão discutir o OGE Revisto com os órgãos de Defesa Nacional, Segurança e Ordem Interna, bem como da Administração do Poder Local e Justiça.

    O OGE Revisto comporta receitas estimadas em 3.484,6 mil milhões de Kwanzas, contra os 3.514,5 mil milhões previstos, bem como despesas fiscais de 4.626,3 mil milhões de Kwanzas, contra os 4.295,7 mil milhões previstos anteriormente.

    As novas projecções fiscais direccionam para um défice de 6,8 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), contra um défice na ordem de 5.5 anteriormente previsto. (ANGOP)

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