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    Secretário do Tesouro dos EUA quer ajudar Portugal a regressar ao mercado a custo “acessível”

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    O secretário do Tesouro norte-americano elogiou a evolução feita por Portugal no programa de ajustamento português e afirmou que quer ajudar Portugal a aceder a crédito a custos mais razoáveis.

    Jack Lew, secretário do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA) afirmou que o crescimento das exportações portuguesas é um sinal do sucesso do programa de ajustamento implementado em Portugal, na conferência de imprensa que deu em conjunto com Maria Luís Albuquerque.

    “Portugal fez progressos muito notáveis em reformas economicas difíceis” de implementar, sublinhou Lew, citando o crescimento das exportações portuguesas.

    Numa curta declaração, o responsável do Executivo liderado por Barack Obama afirmou ainda que os EUA querem ser um aliado de Portugal no acesso a financiamento a custos razoáveis. “Aguardo com expectativa, a oportunidade de debater o trabalho do Governo para regressar ao mercado a custos acessíveis”, salientou.

    Maria Luís Albuquerque vê o encontro com o seu homólogo como uma oportunidade de “reforçar e alargar as relações bilaterais que mantemos, a vários níveis” com os EUA, “numa altura em que Portugal se prepara para terminar o programa de ajustamento económico”.

    “As oportunidades abertas pela boa relação com os EUA serão, seguramente, compensadoras” no momento em que Portugal trabalha na estratégia de regresso ao mercado.

    O secretário do Tesouro dos Estados Unidos da América, Jack Lew, encontra-se em Lisboa, onde fez uma declaração à imprensa, em conjunto com a ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque. Esta manhã esteve em Berlim, onde se encontrou com o ministro das Finanças alemão Wolfgang Schäuble.

    No encontro com o homólogo alemão, Jack Lew afirmou que a Alemanha tem feito progressos na redução do excedente da balança comercial na conferência de imprensa dada em conjunto com o homólogo alemão. Contudo, afirmou que seriam desejável um esforço mais expansionista por parte da maior economia da Zona Euro.

    “Sei que existem desafios em diferentes países que se apresentam de formas diferentes mas é claro que alguns países têm capacidade de estimular crescimento e a procura do que outros podem”, afirmou o secretário norte-americano, na Alemanha, segundo o “Financial Times”.

    O Tesouro norte-americano publicou, há dois meses, um relatório em que afirma que a política económica da Alemanha, orientada para o crescimento das exportações, de provocar pressões de deflação na Europa e na economia mundial.

    A esse respeito, a Alemanha fez progressos. Contudo, seria desejável que o esforço expansionista continuasse, explicou. “Conseguir equilibrar a balança [comercial] é muito importante”, referiu em Berlim, “Mais procura interna [na Alemanha] e investimento seriam coisas boas”, referiu, segundo o “Market Watch”. (jornaldenegocios.pt)

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