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    “Se o governo Temer é conhecido por algo, é pelo desprezo à cultura”

    A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, manifestou hoje solidariedade para com quem luta pelas artes, cultura e ciência no Brasil, considerando que a destruição, pelo fogo, do Museu Nacional é uma “perda irreparável”.

    Em declarações aos jornalistas na sede do BE, Lisboa, Catarina Martins considerou que a “destruição do Museu Nacional é uma perda enorme para o Brasil com repercussão internacional e também em Portugal e uma “perda irreparável para a ciência e para a cultura”.

    A deputada criticou o governo brasileiro considerando que “se o governo de Temer [Michel Temer, presidente] é conhecido por alguma coisa é pelo desprezo à cultura e às artes e as decisões políticas podem ter sérias consequências”.

    Catarina Martins recusou qualquer comparação com o investimento na cultura em Portugal, afirmando que apesar de o BE ter “muitas críticas quanto à insuficiência do orçamento” para a cultura em Portugal”, “não se deve comparar o incomparável” porque “o governo Temer não tem paralelo na sua acção destrutiva”.

    A coordenadora bloquista falava aos jornalistas na sede do BE onde estava prevista, hoje à tarde, uma reunião com o director da Associação Portuguesa de Museologia, João Neto.

    De acordo com Catarina Martins, a direcção daquela associação solicitou o adiamento da reunião, que visava analisar o enquadramento legal dos museus em Portugal e o investimento no sector, por estar a participar em iniciativas de solidariedade internacional destinadas ao Museu Nacional no Rio de Janeiro.

    O acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, no Brasil, que foi consumido por um incêndio na noite de domingo e ao longo da madrugada de hoje, tinha um dos maiores históricos e científicos do país, com cerca de 20 milhões de peças.

    Entre os milhões de peças que retratavam os 200 anos de história brasileira estavam igualmente um diário da imperatriz Leopoldina e um trono do Reino de Daomé, dado em 1811 ao príncipe regente João VI.

    A instituição destruída pelo fogo foi criada há 200 anos por João VI, de Portugal, e era o mais antigo e um dos mais importantes museus do Brasil. (Notícias ao Minuto)

    por Lusa

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