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    “Se não houvesse tanta corrupção, não estávamos a discutir migalhas na saúde”

    A polémica que rodeia a lei de bases da saúde, com a esquerda da geringonça a exigir o fim das parcerias público-privadas (PPP) no Serviço Nacional de Saúde (SNS), é uma consequência direta da corrupção, no entender de André Ventura.

    Para o líder do Chega, discutem-se as “migalhas” nos orçamentos setoriais (neste caso, da saúde) porque as contas públicas ‘perdem’ um quinto do valor para… a corrupção.

    “Agora que se discute a lei de bases da saúde vem novamente à superfície a velha questão”, começou por salientar André Ventura: “Gestão pública ou gestão privada, parcerias público privadas ou não?”

    Em declarações ao PT Jornal, explicou que esta “velha questão” é, na realidade, “uma enorme hipocrisia mascarada de disputa ideológica”, uma vez que “todos sabem que o Serviço Nacional de Saúde já não tem condições de financiamento autónomo e precisa de contribuições privadas”.

    “Para termos chegado a este ponto, a responsabilidade tem um nome: corrupção. Portugal é hoje o país mais corrupto da União Europeia e isso produz um desvio de cerca de 20 por cento da riqueza que deveria ser do Estado”, salientou.

    É por causa desse “desvio” que surgem as roturas no SNS que, volta e meio, enchem os jornais, como serviços de urgência encerrados.

    “Se não tivéssemos este nível endémico de corrupção não tínhamos serviços de urgência fechados, serviços de obstetrícia rotativos e obras no IPO do Porto permanentemente adiadas”, exemplificou o líder do Chega.

    Daí que, para André Ventura, a ‘cura’ da saúde – e dos outros setores – tem de começar pela justiça.

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